sexta-feira, 27 de agosto de 2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Intervenção cognitivo-comportamental
A nível cognitivo-comportamental, as crianças autistas apresentam características que se assemelham às das crianças normais, mas que se apresentam em diferentes níveis de intensidade. Assim sendo, pode-se afirmar que os desvios comportamentais apresentados por estas crianças autistas estão de acordo com as teorias da aprendizagem a que estão sujeitos os demais comportamentos em geral. Ou seja, através de uma modelação correcta do comportamento é possível obter-se uma melhoria do quadro autista. ( Sampaio, A.)
Para intervir a nível cognitivo-comportamental, o terapeuta baseia-se no Modelo Cognitivo-Comportamental que tem como principal objectivo encorajar a mudança comportamental.
Nesta intervenção, o terapeuta deve estar atento não apenas aos défices que a criança apresenta mas, também, aquilo que ela é capaz de fazer com êxito. O terapeuta deve fazer um levantamento de todos os comportamentos que são emitidos pela criança, passando depois a estudar as situações em que ocorrem, assim como possíveis reforçospara manter esses comportamentos. Para isso, deve seguir uma série de passos que se encontram descritos em baixo, tendo em conta que não se deve esquecer que estas técnicas são formuladas para um quadro autista geral, sendo importante adaptá-las a cada caso específico de acordo com a topografia de cada comportamento a ser modificado.
(Sampaio, A.)
Nesta intervenção, o terapeuta deve estar atento não apenas aos défices que a criança apresenta mas, também, aquilo que ela é capaz de fazer com êxito. O terapeuta deve fazer um levantamento de todos os comportamentos que são emitidos pela criança, passando depois a estudar as situações em que ocorrem, assim como possíveis reforçospara manter esses comportamentos. Para isso, deve seguir uma série de passos que se encontram descritos em baixo, tendo em conta que não se deve esquecer que estas técnicas são formuladas para um quadro autista geral, sendo importante adaptá-las a cada caso específico de acordo com a topografia de cada comportamento a ser modificado.
(Sampaio, A.)
O CRADD
O CRADD - Centro de Referência e Apoio às Desordens do Desenvolvimento - é uma instituição sem fins lucrativos fundada em abril de 2000 no município do Rio de Janeiro, com o objetivo de promover condições sociais, pedagógicas e terapêuticas que possibilitem incrementar o processo cognitivo, perceptivo e social de pessoas portadoras de desordens do desenvolvimento (espectro autista, deficiência mental, síndromes neurológicas e doenças metabólicas).
Ele surgiu a partir da união de profissionais e de pais de crianças, jovens e adultos portadores das mais diversas desordens do desenvolvimento. Inicialmente nos estabelecemos dentro de um consultório de fonoaudiologia e podíamos atender um máximo de seis crianças, sendo três em cada turno, sem possibilidade de proporcionar-lhes o regime integral.
Em 2002 nos fortalecemos com a adesão de uma antiga associação carioca de pais de autistas que, como nós, também acreditava que a união de todos, aglutinando interesses e necessidades comuns, é fundamental para tornar possível a conquista de novos horizontes para nossos filhos.
Pouco tempo depois já funcionávamos em nossa atual sede, cuja estrutura nos permitiu ampliar o atendimento quantitativo (crianças e carga horária) e qualitativo, através da adição de atividades periféricas que em muito contribuem para o sucesso do mesmo.
Atualmente o CRADD desenvolve o seu Programa Educativo, cujo valor diferencial é a aplicação de um plano individual de educação, respeitando as potencialidades e necessidades de cada um de seus alunos. Este programa engloba todo o processo que agrega melhoria qualitativa à vida de cada criança ou jovem, abrangendo o treino das atividades da vida diária, socialização e as relacionadas com a alfabetização e ensino profissionalizante.
A execução deste Programa atende 13 (treze) pessoas portadoras de desordens do desenvolvimento, entre as quais crianças e jovens carentes (aproximadamente 30%), com um corpo técnico multidisciplinar composto por profissionais voluntários de psicologia, fonoaudiologia, pedagogia, educação física e musicoterapia, além de estagiários.
Em paralelo à execução do Programa Educativo, o CRADD desenvolve as seguintes atividades:
Orientação para familiares sobre alternativas de atendimento e tratamento;
Incentivo à formação de grupos de apoio aos pais e familiares;
Promoção de atividades sociais e esportivas congregando alunos e familiares;
Fomento da capacitação profissional especializada;
Realização de palestras, oficinas, cursos e estágio supervisionado;
Organização de um banco de dados contendo informações sobre instituições, profissionais, metodologias e pesquisas em andamento.
Ele surgiu a partir da união de profissionais e de pais de crianças, jovens e adultos portadores das mais diversas desordens do desenvolvimento. Inicialmente nos estabelecemos dentro de um consultório de fonoaudiologia e podíamos atender um máximo de seis crianças, sendo três em cada turno, sem possibilidade de proporcionar-lhes o regime integral.
Em 2002 nos fortalecemos com a adesão de uma antiga associação carioca de pais de autistas que, como nós, também acreditava que a união de todos, aglutinando interesses e necessidades comuns, é fundamental para tornar possível a conquista de novos horizontes para nossos filhos.
Pouco tempo depois já funcionávamos em nossa atual sede, cuja estrutura nos permitiu ampliar o atendimento quantitativo (crianças e carga horária) e qualitativo, através da adição de atividades periféricas que em muito contribuem para o sucesso do mesmo.
Atualmente o CRADD desenvolve o seu Programa Educativo, cujo valor diferencial é a aplicação de um plano individual de educação, respeitando as potencialidades e necessidades de cada um de seus alunos. Este programa engloba todo o processo que agrega melhoria qualitativa à vida de cada criança ou jovem, abrangendo o treino das atividades da vida diária, socialização e as relacionadas com a alfabetização e ensino profissionalizante.
A execução deste Programa atende 13 (treze) pessoas portadoras de desordens do desenvolvimento, entre as quais crianças e jovens carentes (aproximadamente 30%), com um corpo técnico multidisciplinar composto por profissionais voluntários de psicologia, fonoaudiologia, pedagogia, educação física e musicoterapia, além de estagiários.
Em paralelo à execução do Programa Educativo, o CRADD desenvolve as seguintes atividades:
Orientação para familiares sobre alternativas de atendimento e tratamento;
Incentivo à formação de grupos de apoio aos pais e familiares;
Promoção de atividades sociais e esportivas congregando alunos e familiares;
Fomento da capacitação profissional especializada;
Realização de palestras, oficinas, cursos e estágio supervisionado;
Organização de um banco de dados contendo informações sobre instituições, profissionais, metodologias e pesquisas em andamento.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Sobre Que milagre é esse? Quando nós pais recebemos um diagnóstico definitivo do problema neurológico que atinge nosso filho, confirmando aquilo que no fundo já suspeitávamos, é algo muito impactante, ninguém está preparado para um momento como este. É difícil demais, doloroso demais. A realidade passa a ter nome e sobrenome e é no mínimo assustadora. Neste primeiro momento somos tomados por toda sorte de sentimentos negativos: revolta, raiva, depressão, medo, culpa, insegurança... Custa a crer que seja verdade, mas é. Atingir esta consciência pode variar no tempo, mas todos chegamos a ela. Entramos então em uma segunda fase, não menos perigosa, de arregaçar as mangas em busca do tão sonhado milagre, somos como traças a “comer” toda e qualquer fonte de conhecimento sobre o assunto, livros, estudos, artigos, Internet. Nos tornamos verdadeiros “doutores” no assunto. Chegamos a achar que sabemos mais que os médicos. Desconfiamos de quase tudo e queremos discutir de igual para igual. É claro que o tempo e a intensidade desses momentos variam de pessoa para pessoa, mas em regra sofremos com a realidade e sonhamos com um milagre. E foi em busca dele, que assisti uma vez, em um seminário sobre Autismo e Asperger, o depoimento de um pai que abandonou sua profissão para voltar aos bancos da faculdade e freqüentar um curso na área de biomedicina, mudando totalmente sua vida e o seu perfil profissional porque ele não aceitava que a ciência médica, tão avançada, não tinha uma solução para o problema de seu filho e, se era assim, ele mesmo a encontraria. Parece extremo e é, mas quem de nós não iria atrás daquele “pássaro azul no alto de uma montanha dourada nos confins da Terra” se isso salvasse o seu filho? Eu, com certeza, iria. Acontece que com o passar do tempo nós também descobrimos que este tipo de milagre não existe. Não há pílula dourada ou varinha de condão. O milagre não esta relacionado à cura e sim a melhora evolutiva, às vezes imperceptível aos olhos da “normalidade”, mas que para nós e nossos filhos é como vencer o invencível. Estas vitórias só vêm com muito esforço, trabalho, disciplina e entrega fruto do amor incondicional da qual só nós, os pais, é que somos detentores. Não espere que terceiros, por mais qualificados e dedicados que sejam, venham a suprir um lugar e um poder que é exclusivamente seu. É dele que seu filho se alimenta para evoluir. Quando se trata do dia a dia, dos sentimentos, humores, percepções, o olhar treinado é o nosso, forjado no cotidiano. É nele que os médicos e terapeutas se baseiam para sustentar suas orientações. Em quase toda consulta que fazemos ao neurologista costumamos renovar a esperança do milagre imediato e assim esquecemos que ele está diante de nossos olhos: basta comparar a evolução o ganho de desenvolvimento que já foi alcançado. É, primordialmente, nesta disciplina e entrega irrestrita, só oferecida pelos pais, que o verdadeiro milagre diário acontece. Às vezes é preciso que alguém nos diga isso claramente. É como levar um soco no estomago. Dói, paralisa, mas nos dá a consciência de que para seguir em frente é preciso deixar de almejar o “miraculoso, o ilusório, o imediatista” e passar a festejar essa evolução constante, verdadeira, e não menos brilhante e preciosa. Roberta Haude |
DIFICULDADE DE RECONHECER VOZ ESTA NO CÉREBRO DO AUTISTA, DIZ ESTUDO.
As pesquisas científicas estão cada vez se aprofundando mais para conhecer melhor o autismo. É importante que todas as pessoas que convivem com um autista se informem dessas novas descobertas para entender o mundo desses deficientes, pois às vezes, para nós que olhamos de fora, fica difícil compreende-los.
Outro fato positivo nessas pesquisas é que se pode aperfeiçoar os métodos de tratamento dos autistas.
Um estudo publicado na revista científica "Nature Neuroscience", edição de agosto, revela uma incapacidade dos autistas em ativar as zonas do cérebro responsáveis pelo reconhecimento da voz, o que pode explicar parte das dificuldades que os autistas apresentam em se relacionar com o mundo exterior. Uma ou duas crianças em cada mil têm probabilidades de nascer com autismo.
Para identificar as bases cerebrais desta doença, os investigadores recorreram a imagens obtidas por ressonância magnética funcional.
A voz é um estímulo auditivo rico em informação sobre a identidade e o estado emocional do interlocutor, e desempenham um papel crucial nas nossas interações sociais.
Os cientistas registraram a atividade cerebral de cinco autistas adultos e de oito voluntários sãos enquanto ouviam seqüências de sons de vozes humanas (palavras, choros, risos ou cantos) e outros barulhos (animais, sinos, instrumentos musicais ou carros).
Nos autistas, as regiões do cérebro ativadas são exatamente as mesmas para vozes humanas e outros sons. "Os resultados revelam nos autistas uma ausência de ativação da área específica da percepção da voz", dizem os pesquisadores.
Além disso, questionados sobre o que haviam entendido durante o exame, os autistas reconheceram apenas 8,5% dos sons como voz humana --contra 51,2% do restante dos indivíduos--, confirmando sua fraca capacidade de reconhecimento de voz.
Uma pesquisa anteriormente realizada revelou nos autistas uma disfunção semelhante no reconhecimento de rostos.
"Estas anomalias do tratamento da voz e dos rostos sugerem que as dificuldades dos autistas em compreender o estado emocional dos outros e em interagir com eles poderão estar ligadas a uma deficiência na percepção dos estímulos sociais", concluíram os cientistas.
Essas novas descobertas permitirão a elaboração de estratégias de reeducação.
A pesquisa foi realizada em Orsay (França) pela equipe de Monica Zilbovicius, do Instituto Francês da Pesquisa e da Saúde) em colaboração com a Universidade de Montreal (Canadá).Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u12308.shtml
As pesquisas científicas estão cada vez se aprofundando mais para conhecer melhor o autismo. É importante que todas as pessoas que convivem com um autista se informem dessas novas descobertas para entender o mundo desses deficientes, pois às vezes, para nós que olhamos de fora, fica difícil compreende-los.
Outro fato positivo nessas pesquisas é que se pode aperfeiçoar os métodos de tratamento dos autistas.
Um estudo publicado na revista científica "Nature Neuroscience", edição de agosto, revela uma incapacidade dos autistas em ativar as zonas do cérebro responsáveis pelo reconhecimento da voz, o que pode explicar parte das dificuldades que os autistas apresentam em se relacionar com o mundo exterior. Uma ou duas crianças em cada mil têm probabilidades de nascer com autismo.
Para identificar as bases cerebrais desta doença, os investigadores recorreram a imagens obtidas por ressonância magnética funcional.
A voz é um estímulo auditivo rico em informação sobre a identidade e o estado emocional do interlocutor, e desempenham um papel crucial nas nossas interações sociais.
Os cientistas registraram a atividade cerebral de cinco autistas adultos e de oito voluntários sãos enquanto ouviam seqüências de sons de vozes humanas (palavras, choros, risos ou cantos) e outros barulhos (animais, sinos, instrumentos musicais ou carros).
Nos autistas, as regiões do cérebro ativadas são exatamente as mesmas para vozes humanas e outros sons. "Os resultados revelam nos autistas uma ausência de ativação da área específica da percepção da voz", dizem os pesquisadores.
Além disso, questionados sobre o que haviam entendido durante o exame, os autistas reconheceram apenas 8,5% dos sons como voz humana --contra 51,2% do restante dos indivíduos--, confirmando sua fraca capacidade de reconhecimento de voz.
Uma pesquisa anteriormente realizada revelou nos autistas uma disfunção semelhante no reconhecimento de rostos.
"Estas anomalias do tratamento da voz e dos rostos sugerem que as dificuldades dos autistas em compreender o estado emocional dos outros e em interagir com eles poderão estar ligadas a uma deficiência na percepção dos estímulos sociais", concluíram os cientistas.
Essas novas descobertas permitirão a elaboração de estratégias de reeducação.
A pesquisa foi realizada em Orsay (França) pela equipe de Monica Zilbovicius, do Instituto Francês da Pesquisa e da Saúde) em colaboração com a Universidade de Montreal (Canadá).Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u12308.shtml
domingo, 15 de agosto de 2010
Mãe Cobertor!!!
Mãe Cobertor!!!
Sou neurótica
boboca e sonhadora...
Sou exótica,
cheia de pedaços
queprecisam ser colados.
Mas...um coração trincado
jamais será o mesmo!
Sou estressada,
porque às vezes me cansa,
falar ao vento...
Ter sonhos e querer dividí-los...
Sou ansiosa... afinal o tempo,
escorre como água...
Sou Profunda...
Pois mergulho até
o mais profundo de mim...
Busco lá algum tesouro escondido,
algum antídoto contra a descrença...
Sou mãe de um rapaz que
a sociedade desconhece seu pensar...
Sua forma interiorizada de viver...
Sua particularidade peculiar...
E a mim coube amá-lo,
muito antes de concebê-lo...
E o medo, veio sim...
Veio a angustia...
De sentir crescer em mim
um mundo tão particular.
Cheio de altos e baixos...
E eu me culparia sim...
Se em algum momento
O medo me impedisse
de saber a dimensão que é ser mãe...
E ser mãe é chorar pelos cantos...
É ceder às vezes a dor
É levantar de manhã... exugar as lágrimas e seguir...
Amar, intensamente, como se seu amor,
criasse um escudo contra os predadores
do pensar alheio...
E se a culpa às vezes ronda,
a Esperaças teima em sobreviver...
Como aquele dia que nada parece ser diferente
E de repente seu filho sorri e te abraça...
Beija-te como quem diz... Eu te entendo...
Olha-te seguro de que você estará sempre ali...
Queridos médicos de plantão,
pesquisadores da mente alheia,
SOU MÃE COBERTOR...
Que na falta de compreensão científica
Vou aquecendo meu filho com meu amor!
AUTOR: LIÊ RIBEIRO - MÃE DE UM RAPAZ AUTISTA
A FADA – Fundação de Apoio e Desenvolvimento do Autista – é uma instituição que tem como principal meta estimular crianças, jovens e adultos autistas no desenvolvimento de suas habilidades físicas e emocionais, além de incentivar sua socialização e potencial cognitivo, buscando promover o crescimento do ser humano como um todo.
Fundada em 1988 por pais de crianças autistas, a partir de um terreno doado pelo empresário Eugênio de Andrade Martins, a FADA foi criada para ser um ambiente terapêutico que trabalha as várias necessidades dos autistas, respeitando suas limitações e seu tempo.
Em 20 anos de existência, a instituição construiu uma sólida estrutura e para mantê-la busca constantemente parceiros, pessoas físicas e jurídicas, para colaborar na sustentação deste trabalho social.
* A FADA está localizada no município de Cotia, bairro do Gramado, na altura do Km 20,5 da Rodovia Raposo Tavares, junto ao Rodoanel Mario Covas, no estado de São Paulo.
Fundada em 1988 por pais de crianças autistas, a partir de um terreno doado pelo empresário Eugênio de Andrade Martins, a FADA foi criada para ser um ambiente terapêutico que trabalha as várias necessidades dos autistas, respeitando suas limitações e seu tempo.
Em 20 anos de existência, a instituição construiu uma sólida estrutura e para mantê-la busca constantemente parceiros, pessoas físicas e jurídicas, para colaborar na sustentação deste trabalho social.
* A FADA está localizada no município de Cotia, bairro do Gramado, na altura do Km 20,5 da Rodovia Raposo Tavares, junto ao Rodoanel Mario Covas, no estado de São Paulo.
Especialista esclarece dúvidas sobre autismo
Ima Samchés, La Vanguardia
David Amaral, 57 anos, é especialista em autismo. Licenciado em Neurociência, o estudo do cérebro. Diretor de pesquisa e professor de Psiquiatria e Ciências do Comportamento na UC Davis, Califórnia. Fundador do MIND, único centro no mundo dedicado à pesquisa do autismo. Confira a entrevista.
Nos Estados Unidos se fala em epidemia de autismo.
Sim, uma em cada 150 crianças nasce autista e a curva é ascendente.
É uma doença desconhecida?
Não é uma doença, mas sim várias delas (alguns autistas são epilépticos, outros sofrem microcefalia ou macrocefalia), e com múltiplas causas: genéticas, ambientais, ou combinações de ambas.
O que mudamos em nossa vida que facilita a multiplicação do autismo?
Nos últimos 30 anos, a mudança foi dramática. Hoje sabemos, por exemplo, que o Pitocin, uma fórmula artificial da oxitocina (hormônio da felicidade), que facilita o parto, pode provocar autismo.
Afeta diretamente o cérebro do feto?
Exato. Se a mãe usa esse remédio, o feto também o faz, em pleno desenvolvimento de seu cérebro. Também sabemos que as enfermidades como a asma e a artrose estão aumentando muito e que as mulheres que padecem delas criam anticorpos que, em 20% dos casos, atacam o cérebro do feto.
Os animais chamados irracionais também podem nascer autistas?
Podem apresentar estes sintomas. Por exemplo, deixam de ser sociais e efetuam movimentos repetitivos, como fazem as crianças com autismo.
Quais são os principais sintomas?
Transtorno de interação social, ou seja: dificuldade ou impossibilidade de se relacionar. Transtorno da comunicação (a maioria não fala ou tem um modo de se expressar muito limitado), e uma grande restrição de interesses.
Mas existem autistas muito inteligentes.
É um transtorno muito heterogêneo. No nível mais baixo, eles têm graves deficiências intelectuais; no mais alto, são gênios.
O que têm em comum?
Os com síndrome de Asperger, com sua sofisticada inteligência, não se livram dos problemas de comunicação. Esses autistas são catedráticos e até mesmo professores que transmitem conhecimento, mas não têm interesse em nenhuma relação interpessoal.
Eles não ligam nem um pouco para o outro?
Bem, digamos que não podem entender porque as pessoas querem se casar, ter filhos, ou até mesmo ter amigos.
E isso é um problema neurológico?
Sim, têm dificuldades para compreender os sentimentos alheios. Não podem ler suas emoções nem se colocar no lugar do outro.
E são felizes?
Os asperger dizem que sim. Por isso é tão importante distinguir a severidade da desordem, porque há um ponto em que a ciência e a filosofia se juntam.
Explique.
Os pais com quem fundei o instituto MIND têm filhos com problemas de autismo severos e querem uma cura. Mas entre os asperger estão cientistas e músicos importantíssimos, Einstein por exemplo.
Agora dá para entender porque ele tratou tão mal sua mulher e filhos.
Você tem razão. Mas, se fosse possível curar Einstein de seu autismo, ele teria criado a teoria da relatividade?
É uma doença estranha.
Estamos começando a estudá-la e há muito pouca literatura científica a respeito, mas sabemos que consiste em uma mudança na organização do cérebro que se desenvolve anormalmente e que certas partes amadurecem mais rápido do que deveriam.
Isso é ruim?
Para que as diferentes regiões do cérebro se conectem, precisam crescer em paralelo. Nossas pesquisas apontam nesse sentido, e buscamos as causas do autismo nas conexões cerebrais. Muitos dos atingidos pela doença, incluindo os asperger, sofrem de ansiedade severa e precisam que seu ambiente não mude ou sofra desordem.
Imagino que a busca de respostas envolva mais de uma disciplina.
É o que penso. No instituto MIND imunologistas, psiquiatras, psicólogos, neurologistas e geneticistas trabalham juntos, porque qualquer disciplina isolada terá dificuldade para resolver o problema.
Alguma idéia para prevenir o autismo?
Mais verbas de pesquisa, para começar, o que nos permitiria saber que anticorpos no corpo da mãe atacam o cérebro do filho, e impedi-lo.
Um bom começo não seria estudar a mistura de produtos químicos usados em lares e escritórios?
Concordo totalmente. Deveríamos realizar um grande estudo epidemiológico para determinar se as mães que têm filhos autistas estiveram expostas a ambientes com grande presença de produtos químicos.
Por exemplo?
As mulheres que, nos anos 50, usaram a Talidomida, um remédio contra os enjôos na gestação, deram a luz a alta porcentagem de bebês deformados e com extremidades atrofiadas, e grande porcentagem dessas crianças nasceram autistas. Teriam sido normais se as mães não tivessem usado o remédio. É disso que falo ao me referir a causas ambientais.
Fale mais sobre os perigos.
Estamos quase certos de que os exames de ultrassom usados para obter imagens dos fetos, muito comuns nos Estados Unidos, alteram o desenvolvimento cerebral destes. A idéia terminou proibida, mas havia planos de montar grandes cadeias de fotos instantâneas em ultrassom. Você se lembra das máquinas de raio-X usadas em lojas de sapatos para ver o pé dentro do sapato? Sabemos que causam câncer. Isso me faz pensar que, especialmente no que tange à gravidez, melhor ser o mais natural possível. Extraído
Ima Samchés, La Vanguardia
David Amaral, 57 anos, é especialista em autismo. Licenciado em Neurociência, o estudo do cérebro. Diretor de pesquisa e professor de Psiquiatria e Ciências do Comportamento na UC Davis, Califórnia. Fundador do MIND, único centro no mundo dedicado à pesquisa do autismo. Confira a entrevista.
Nos Estados Unidos se fala em epidemia de autismo.
Sim, uma em cada 150 crianças nasce autista e a curva é ascendente.
É uma doença desconhecida?
Não é uma doença, mas sim várias delas (alguns autistas são epilépticos, outros sofrem microcefalia ou macrocefalia), e com múltiplas causas: genéticas, ambientais, ou combinações de ambas.
O que mudamos em nossa vida que facilita a multiplicação do autismo?
Nos últimos 30 anos, a mudança foi dramática. Hoje sabemos, por exemplo, que o Pitocin, uma fórmula artificial da oxitocina (hormônio da felicidade), que facilita o parto, pode provocar autismo.
Afeta diretamente o cérebro do feto?
Exato. Se a mãe usa esse remédio, o feto também o faz, em pleno desenvolvimento de seu cérebro. Também sabemos que as enfermidades como a asma e a artrose estão aumentando muito e que as mulheres que padecem delas criam anticorpos que, em 20% dos casos, atacam o cérebro do feto.
Os animais chamados irracionais também podem nascer autistas?
Podem apresentar estes sintomas. Por exemplo, deixam de ser sociais e efetuam movimentos repetitivos, como fazem as crianças com autismo.
Quais são os principais sintomas?
Transtorno de interação social, ou seja: dificuldade ou impossibilidade de se relacionar. Transtorno da comunicação (a maioria não fala ou tem um modo de se expressar muito limitado), e uma grande restrição de interesses.
Mas existem autistas muito inteligentes.
É um transtorno muito heterogêneo. No nível mais baixo, eles têm graves deficiências intelectuais; no mais alto, são gênios.
O que têm em comum?
Os com síndrome de Asperger, com sua sofisticada inteligência, não se livram dos problemas de comunicação. Esses autistas são catedráticos e até mesmo professores que transmitem conhecimento, mas não têm interesse em nenhuma relação interpessoal.
Eles não ligam nem um pouco para o outro?
Bem, digamos que não podem entender porque as pessoas querem se casar, ter filhos, ou até mesmo ter amigos.
E isso é um problema neurológico?
Sim, têm dificuldades para compreender os sentimentos alheios. Não podem ler suas emoções nem se colocar no lugar do outro.
E são felizes?
Os asperger dizem que sim. Por isso é tão importante distinguir a severidade da desordem, porque há um ponto em que a ciência e a filosofia se juntam.
Explique.
Os pais com quem fundei o instituto MIND têm filhos com problemas de autismo severos e querem uma cura. Mas entre os asperger estão cientistas e músicos importantíssimos, Einstein por exemplo.
Agora dá para entender porque ele tratou tão mal sua mulher e filhos.
Você tem razão. Mas, se fosse possível curar Einstein de seu autismo, ele teria criado a teoria da relatividade?
É uma doença estranha.
Estamos começando a estudá-la e há muito pouca literatura científica a respeito, mas sabemos que consiste em uma mudança na organização do cérebro que se desenvolve anormalmente e que certas partes amadurecem mais rápido do que deveriam.
Isso é ruim?
Para que as diferentes regiões do cérebro se conectem, precisam crescer em paralelo. Nossas pesquisas apontam nesse sentido, e buscamos as causas do autismo nas conexões cerebrais. Muitos dos atingidos pela doença, incluindo os asperger, sofrem de ansiedade severa e precisam que seu ambiente não mude ou sofra desordem.
Imagino que a busca de respostas envolva mais de uma disciplina.
É o que penso. No instituto MIND imunologistas, psiquiatras, psicólogos, neurologistas e geneticistas trabalham juntos, porque qualquer disciplina isolada terá dificuldade para resolver o problema.
Alguma idéia para prevenir o autismo?
Mais verbas de pesquisa, para começar, o que nos permitiria saber que anticorpos no corpo da mãe atacam o cérebro do filho, e impedi-lo.
Um bom começo não seria estudar a mistura de produtos químicos usados em lares e escritórios?
Concordo totalmente. Deveríamos realizar um grande estudo epidemiológico para determinar se as mães que têm filhos autistas estiveram expostas a ambientes com grande presença de produtos químicos.
Por exemplo?
As mulheres que, nos anos 50, usaram a Talidomida, um remédio contra os enjôos na gestação, deram a luz a alta porcentagem de bebês deformados e com extremidades atrofiadas, e grande porcentagem dessas crianças nasceram autistas. Teriam sido normais se as mães não tivessem usado o remédio. É disso que falo ao me referir a causas ambientais.
Fale mais sobre os perigos.
Estamos quase certos de que os exames de ultrassom usados para obter imagens dos fetos, muito comuns nos Estados Unidos, alteram o desenvolvimento cerebral destes. A idéia terminou proibida, mas havia planos de montar grandes cadeias de fotos instantâneas em ultrassom. Você se lembra das máquinas de raio-X usadas em lojas de sapatos para ver o pé dentro do sapato? Sabemos que causam câncer. Isso me faz pensar que, especialmente no que tange à gravidez, melhor ser o mais natural possível. Extraído
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Síndrome do Bebê sacudido
Síndrome do Bebê Sacudido
Você pega o neném no colo e joga para o alto na intenção de fazer graça. O pequenino até rir, mas isso pode representar perigo e resultar num mal: a síndrome do bebê sacudido.
A cabeça da criança de até dois anos de idade é grande e pesada em relação ao resto do corpo. Além disso, entre o crânio e a massa encefálica há espaço vazio. A ser sacudido seu cérebro pode sofrer algum traumatismo, edema ou lesão devido ao choque com a caixa craniana. Há relatos de hemorragias cerebrais e oculares, seguidas de cegueira, paralisia cerebral e problemas motores. Pesquisas mostram que 25% dos bebês sacudidos fazem óbito súbito.
Movimentos bruscos são contraindicados. Assim, é importante apoiar a cabeça do infante em qualquer posição e nunca sacudi-los. É claro que embalar e ninar ações suaves não se incluem nessas proibições! Extraído
Você pega o neném no colo e joga para o alto na intenção de fazer graça. O pequenino até rir, mas isso pode representar perigo e resultar num mal: a síndrome do bebê sacudido.
A cabeça da criança de até dois anos de idade é grande e pesada em relação ao resto do corpo. Além disso, entre o crânio e a massa encefálica há espaço vazio. A ser sacudido seu cérebro pode sofrer algum traumatismo, edema ou lesão devido ao choque com a caixa craniana. Há relatos de hemorragias cerebrais e oculares, seguidas de cegueira, paralisia cerebral e problemas motores. Pesquisas mostram que 25% dos bebês sacudidos fazem óbito súbito.
Movimentos bruscos são contraindicados. Assim, é importante apoiar a cabeça do infante em qualquer posição e nunca sacudi-los. É claro que embalar e ninar ações suaves não se incluem nessas proibições! Extraído
terça-feira, 3 de agosto de 2010
A MÃE DO AUTISTA: Um projeto para melhorar o difícil dia a dia de qu...
A MÃE DO AUTISTA: Um projeto para melhorar o difícil dia a dia de qu...: "Um projeto para melhorar o difícil dia a dia de quem tem filho autista"
quarta-feira, 28 de julho de 2010
CONVIDAMOS VOCÊ PARA PARTICIPAR DO
I ENCONTRO NACIONAL DE TRATAMENTOS PARA AUTISMO E OUTROS TRANSTORNOS DO DESENVOLVIMENTO: INTEGRAÇÃO DO TRATAMENTO BIOMÉDICO, NUTRICIONAL, TERAPÊUTICO E PEDAGÓGICO
O EVENTO MAIS ESPERADO DO ANO
COM VAGAS LIMITADAS, RESERVE LOGO A SUA!
Este encontro é dedicado a educar médicos, terapeutas, pais, profissionais de saúde ou pessoas que se interessem e queiram aprender sobre as pesquisas do tratamento biomédico. Trata-se de intervenções seguras e efetivas para o espectro autista, e que já foram apropriadamente testadas. Desde 1995 acontecem congressos bianuais nos EUA onde são mostradas e discutidas estratégias terapêuticas, que ainda são desconhecidas em nosso meio. (veja o site www.autism.com e www.defeatautismnow.com ).
O movimento do tratamento Biomédico no Brasil teve início em 2007, onde anualmente tem acontecido congressos informativos e de treinamento para o tratamento eficiente do autismo e outros transtornos do desenvolvimento.
Nos dias 15 e 16 de Outubro de 2010, faremos um congresso completo unindo o tratamento biomédico a terapia nutricional, junto com as várias formas terapêuticas e pedagógicas, fornecendo uma visão completa de como o tratamento biomédico pode ser agregado a outros tratamentos para que a criança autista ou que tenha outro transtorno de desenvolvimento alcance o máximo de seu potencial.
Queremos mostrar que o Autismo é tratável, e que a recuperação se torna possível com a associação de uma série de intervenções terapêuticas simultâneas o mais precoce possível.
Quem Deve Participar?
Médicos, terapeutas e pais que queiram aprender como tratar o autismo usando o tratamento biomédico e uma abordagem integral de tratamento a criança autista. Esse tratamento já está sendo usado em mais de 90 países do mundo com grande sucesso, e agora você terá a chance de oferecer esperança as crianças autistas.
Será fundamental para pais e terapeutas que tenham vontade de renovar suas esperanças ouvindo palestras de renomados profissionais que já trabalham com o tratamento do Autismo. Este será um encontro introdutório e de divulgação destas novas idéias para os médicos. No futuro haverá um curso médico específico onde profissionais experientes lhes passarão detalhes de como diagnosticar e tratar o espectro autista aos médicos
Quem Somos
Somos um grupo que, com ajuda do Laboratório Great Plains dos EUA (representado pelo sitewww.autismoinfantil.com.br ), deseja divulgar a existência dos tratamentos biomédicos para o Autismo no Brasil. Para isto, iremos nos reunir neste evento, o que dará início a um movimento para a divulgação de alternativas terapêuticas para o autismo. A eficácia do tratamento biomédico já foi comprovada em diversos outros países.
Com a intenção de formar um movimento nacional de conscientização destas opções, além de organizar este evento, pretendemos organizar cursos de formação para médicos e um instituto de pesquisa que agregue a experiência nacional no tratamento do autismo e outros transtornos do desenvolvimento.
Se você já experimentou o tratamento biomédico e gostaria de ajudar na divulgação desse trabalho, por favor indique pessoas que você sabe que precisam de ajuda ou que pode ajudar nesta divulgação. Você poderá estar ajudando centenas de pessoas na sua comunidade, comunicando que o autismo é tratável, e que quanto mais precoce for a intervenção biomédica maior será a esperança de recuperação para estas crianças.
Onde?
Teatro da Universidade Paulista - Campus Indianópolis
Rua Dr. Bacelar, 1212 - Vila Clementino -
São Paulo - SP
04026-002
Tel.: (11) 5586-4000
Ver Mapa Maior >>
CATEGORIA
Até 31 de agosto
Depois de 31 de agosto No Local
INDIVIDUAL
R$250,00
R$300,00
R$350,00
Estudantes e funcionários de ONG e instituições que trabalham com autismo e outros transtornos do desenvolvimento
R$150,00
R$200,00
R$250,00
Sexta-Feira 15 de outubro 2010
HORA TEMA
PALESTRANTE
7:30 - 9:00 Registro e entrega de material
9:00 - 9:30
Abertura do Encontro: Mesa com autoridades e presidentes de associações que trabalham com autismo.
Coordenação da Mesa: Dr. Rogério R. Rita
Integrantes: Luiz Dias (Presidente do Encontro)
Professora Ghislaine Gliosce da Silva (Coordenadora Geral do Curso de Psicologia – Diretora do Instituto de Ciências Humanas da UNIP)
9:30 - 10:30 “ Autismo: mudança de paradigma provoca mudança no tratamento: bases do tratamento integral ”
Dr. Rogério R. Rita -
( Florianópolis, SC)
10:30-11:00 Coffee Break
11:00 - 12:00 “ Tratamento Biomédico: o que é isto? O que muda no atendimento médico da criança autista? Como eu faço? ”
Dra. Simone Pires
(São Paulo, SP)
12:00-12:30
Perguntas aos palestrantes da manhã
Dra. Simone Pires e
Dr. Rogério R. Rita
12:30 - 14:00
RECESSO PARA ALMOÇO
14:00-14:40
“ Resumo das alterações Gastrointestinais do autismo: Bases médicas para intervenção nutricional. ”
Dra. Georgia Fonseca
( Rio de Janeiro, RJ)
14:40 - 15:40
“Dietas no Tratamento do Autismo: Dieta sem Glúten e sem Caseina/ Carbohidrato simples/ Ecológica/ FeinGold/ Antifúngica ”
Nutricionista Priscila Spiandorello (São Paulo, SP)
15:40- 16:10 Coffee Break
16:10 - 16: 50
“ Como implantar a dieta para autismo. ”
Claudia Marcelino - (autora do livro Autismo Esperança pela Nutrição).
(Rio de Janeiro, RJ)
16:50-17.:30 "Homeopatia e autismo" Dra. Georgia Fonseca
( Rio de Janeiro, RJ)
17:30 - 19: 00 “ Mesa Redonda de todos os palestrantes do dia:
Como eu integro tratamento biomedico com tratamento nutricional:
Relatos de experiências.
Respostas das perguntas do dia”
Dra. Simone Pires - (São Paulo, SP)
Dra. Geórgia Fonseca (Rio de Janeiro, RJ)
Dr. Rogério Rita (Florianópolis, SC)
Sábado dia 16 de Outubro 2010
HORA TEMA PALESTRANTE
8:00-8:40 Resumo das alterações Cerebrais do autismo: Bases médicas para intervenção terapêutica.
Dr. Juarez Callegaro
(Porto Alegre, RS)
8:40-9:20 “ Método Padovan aplicado ao autism”
Fonoaudióloga Mariza Riff (São Paulo, SP)
9:20 - 10:00 “ Son-rise: O que é isto? Como funciona?”
Psicóloga Juliana Alves Santiago
(Blumenau, SC)
10:00 - 10:30 COFFEE BREAK
10:30 - 11:10 “ Método ABA: O que é isto? Como funciona no autismo? ”
11:10 - 11:40 "AMA -SP: como ajudar os pais e as crianças autistas" Professora Marli Bonamini Marques - (São Paulo, SP)
11:40 - 12:10 Perguntas palestrantes da manhã.
12:10 - 14:00 RECESSO PARA ALMOÇO
14:00 - 14:40
"Centro Pró-Autista de São Paulo: Uma Porposta Integrativa nos Transtornos Globais do Desenvolvimento: Proposta Multidisciplinar para Tratamento do Autismo. Psicoterapia TED (Terapia de Troca e Desenvolvimento) e Psicoterapia Ramain e Dia-log. "
Psicóloga Maria Clara Nassif
(São Paulo, SP)
14:40-15:20 "Escola para autismo: experiência da Escola Metamorfose de Niterói."
Psicóloga Sandra Cerqueira
(Rio de Janeiro, RJ)
15:20- 16:00 “Inclusão Escolar: desafios da inclusão e educação dos autistas” Dra. Márcia Fleury (São Paulo, SP)
16:00 - 16:30 COFFEE BREAK
16:30-17:10 "O que funciona e o que não funciona no tratamento do autismo: Resumo da literature médica"
Dr. Rogério Rita
(Florianópolis, SC)
17:10 - 18:00
Perguntas e respostas a todos os palestrantes da tarde. Encerramento do evento.
ENCERRAMENTO DO ENCONTRO
Programa sujeto a mudanças sem aviso prévio
Dr. Rogério Rodrigues Rita - Médico DAN! (Florianópolis - SC)
Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina em 1987, fez residência em Clínica Médica no Hospital dos Servidores Governador Celso Ramos em Florianópolis,
e fez especialidade em Terapia Intensiva.
Fez estágio em Medicina Antroposófica na Clínica Tobias em São Paulo, e pós-graduação em Homeopatia na Sociedade Gaúcha de Homeopatia em Porto Alegre. Trabalha em Florianópolis com homeopatia, práticas ortomoleculares e psicossomática e nos últimos 2 anos está usando os tratamentos biomédicos para o tratamento do autismo.
Dra. Geórgia M. de Meneses Fonseca - Médica DAN! (Rio de Janeiro, RJ)
- Especialista em Pediatria, Puericultura, Desenvolvimento Infantil e Sa úde Mental
- Especialista em Homeopatia pelo Instituto Hahnemmaniano do Brasil.
- Especialista em Homeopatia pela Federação Brasileira de Homeopatia.
- Médica Pediatra da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro.
- Membro do Programa Estadual de Homeopatia do Rio de Janeiro
- Formação em Saúde Mental pela Fundação Osvaldo Cruz.
- Pesquisadora em Autismo da Federação Brasileira de Homeopatia.
- Ganhadora do Primeiro Prêmio Orgulho Autista Brasil 2005 na categoria Terapia Alternativa.
- Mãe de Juliana, 8 anos, autista.
- Desenvolvendo pesquisa pela Federação Brasileira de Homeopatia em remédios homeopáticos aplicáveis ao auxílio do desenvolvimento cognitivo-motor de pacientes autistas.
- Tratamento biomédico para autismo
- Autora do primeiro trabalho em autismo e homeopatia usando avaliação reconhecida internacionalmente para autismo.
- "Effect of the Homeopathic Medication on the cognitive ando motor performance of Autistic Children - International Journal of High Dilution Research,v7,issue23, p20-27-June 2008.
- Médica DAN!
Dra. Simone Pires - Médica DAN! (São Paulo, SP)
- Médica formada pela Universidade de Taubaté.
- Especializada em : anestesiologia .
Com pós graduação em :
- Fisiologia médica , pela Faculdade de Medicina ABC
-Anestesiologia pediatrica , pelo Insttituto Cesar Pernetta – Hospital Pequeno Principe
-Tratamento de dor, pela Universidade São Paulo
- Medicina Chinesa , pela UNIFESP- Escola Paulista de Medicina
- Medicina ortomolecular , pela FAPES
- Mestrado pela Unifesp.
- Médica DAN!
Dr. Juarez Callegaro (Porto Alegre, RS)
Juarez Nunes Callegaro é natural de Santiago, RS. Formou-se na Faculdade de Medicina da UFRGS. Durante muitos anos lecionou Teorias e Técnicas Psicoterápicas na PUC-RS. Discípulo de Linus Pauling, duas vezes ganhador do Prêmio Nobel, participou de numerosos congressos e simpósios no exterior, tendo sido aluno do próprio Linus Pauling. Médico psiquiatra e professor de pós-graduação em nutrição cerebral em várias universidades, foi pioneiro em nutrologia cerebral no Departamento de Nutrologia da Associação Médica Brasileira. É professor de psiquiatria ortomolecular no Instituto de Medicina e Psiquiatria Ortomolecular dirigido pelo Dr. Helion Povoa (ex-professor da Harvard) no Rio de Janeiro, sendo também professor em curso de pós-graduação em Psiquiatria Ortomolecular na Universidade Veiga de Almeida (RJ). Em 2006 e 2008 lecionou em cursos de pós-graduação em Medicina Biomolecular na Universidade Moderna, em Lisboa. É médico psiquiatra da Clinice - Centro de Medicina Avançada, no Rio de Janeiro, e atende, por igual, em clínica particular em Porto Alegre (RS) e em Garopaba (SC)
Claudia Mercelino - (Rio de Janeiro, RJ)
Mãe de Mauricio e Ana Luiza. Mauricio tem autismo. Descobriu a partir de 2006 que uma dieta isenta de glúten, leite animal e aditivos químicos poderia ajudar no tratamento de seu filho. Abandonou a profissão de doceira e banqueteira que exercia por 16 anos para implementar um novo ritmo de alimentação em sua casa. Aproveitou a experiência profissional para aprimorar a cozinha sem glúten e fazer produtos mais saborosos do que os existentes no mercado. Esta é a forma que encontrou para ajudar seu filho e outras crianças autistas a terem uma qualidade de vida melhor. É ativista no campo do autismo. Tem um site, o Autismo em Foco, modera o grupo do Yahoo Autismo Esperança, modera as comunidades do orkut: Diário de um autista, Autismo é Tratável, Autismo e Nutrição.
Priscila Spiandorello - São Paulo - (São Paulo, SP)
- Graduada em Nutrição, Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional. -Docente convidada dos cursos de Pós-Graduação em Nutrição Clínica Funcional da VP Consultoria Nutricional/UNICSUL.
- Associada ao Centro Brasileiro de Nutrição Funcional.
-:: Participa de Congressos como Palestrante e presta Consultorias à Revistas e sites em geral.
- Participa como moderadora da comunidade Autismo e Nutrição e Articulista no portal Clube Vida Moderna.
Psicóloga Maria Clara Nassif - (São Paulo, SP)
• Assistente Social e Psicologa Clínica
• Formadora de Psicoterapeutas Ramain e DIA-LOG pela Association Simonne Ramain Internationale
• Membro Titular da Association Simonne Ramain Internationale – Paris – França
• Representante Oficial da Association Simonne Ramain Internationale – ASRI – Paris – França
• Representante Oficial do Institut Simonne Ramain – ISR – Paris – França
• Membro Titular da Associação Brasileira de Psicoterapia
• Diretora Clínica da CARI – Psicologia e Educação – São Paulo - Brasil
• Coordenadora do Curso de Especialização nas Psicoterapias Ramain e DIA-LOG, Área de concentração em Neuropsicologia, Credenciado pelo Conselho Federal de Psicologia – São Paulo – Brasil
• Especialista em Autismo a partir de parceria técnico-científica entre o Centro Pró-Autista – São Paulo e a Universidade François – Rabelais – Tours – França
• Autora do dossier Pré-F do Método Ramain que visa o atendimento em situação grupal de portadores de TGD.
• Coordenadora do Setor de Psicologia do Centro Pró-Autista – São Paulo – Brasil tendo implantado, a partir de um trabalho multidisciplinar:
- protocolos específicos para avaliação qualitativa e quantitativa do desenvolvimento neurofuncional de portadores de Transtornos Globais do Desenvolvimento.
- Terapia de Troca e Desenvolvimento – TED – que busca estimular às funções de base ao neurodesenvolvimento favorecendo a emergência das potencialidades em pacientes portador de TGD.
• Desenvolvimento e Coordenação de Projetos Específicos no Centro Pró-Autista:
- Projeto Psicoeducacional aos Pais, Responsáveis e Cuidadores de portadores de TGD.
- Centro de Atenção Diária aos portadores de TGD.
- Projeto de Inserção no Mercado de Trabalho de Portadores de TGD.
Marisa Riff - Fonoaudióloga - (São Paulo, SP)
- Fonoaudióloga formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), no Curso de Fonoaudiologia em 1978.
- Especialista em Motridade Oral.
- Especialista no Método Padovan.
- Especialista em Síndrome de Down.
- Atua como fonoaudióloga nas Clínicas Padovan desde 1990.
Professora Marli Bonamini Marques - (São Paulo, SP)
- Professora especializada no sistema Montessoriano. Atuou por 20 anos como Coordenadora Geral da AMA, atualmente é Coordenadora de cursos na AMA e presta assessoria para instituições que atendem pessoas com autismo.
Realização
Apoio
I ENCONTRO NACIONAL DE TRATAMENTOS PARA AUTISMO E OUTROS TRANSTORNOS DO DESENVOLVIMENTO : INTEGRAÇÃO DO TRATAMENTO BIOMÉDICO, NUTRICIONAL, TERAPÊUTICO E PEDAGÓGICO
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES “Autismo Infantil”
Fone: 55-(71) 3362-5310 Av. Luis Viana Fillho Nº. 1773, LJ. 59; Paralela - CEP. 41730-101; Salvador, Bahia, Brazil
Internet:www.congressodeautismo.com.br / www.autismoinfantil.com.br E-Mail: autismoinfantil@gmail.com
I ENCONTRO NACIONAL DE TRATAMENTOS PARA AUTISMO E OUTROS TRANSTORNOS DO DESENVOLVIMENTO: INTEGRAÇÃO DO TRATAMENTO BIOMÉDICO, NUTRICIONAL, TERAPÊUTICO E PEDAGÓGICO
O EVENTO MAIS ESPERADO DO ANO
COM VAGAS LIMITADAS, RESERVE LOGO A SUA!
Este encontro é dedicado a educar médicos, terapeutas, pais, profissionais de saúde ou pessoas que se interessem e queiram aprender sobre as pesquisas do tratamento biomédico. Trata-se de intervenções seguras e efetivas para o espectro autista, e que já foram apropriadamente testadas. Desde 1995 acontecem congressos bianuais nos EUA onde são mostradas e discutidas estratégias terapêuticas, que ainda são desconhecidas em nosso meio. (veja o site www.autism.com e www.defeatautismnow.com ).
O movimento do tratamento Biomédico no Brasil teve início em 2007, onde anualmente tem acontecido congressos informativos e de treinamento para o tratamento eficiente do autismo e outros transtornos do desenvolvimento.
Nos dias 15 e 16 de Outubro de 2010, faremos um congresso completo unindo o tratamento biomédico a terapia nutricional, junto com as várias formas terapêuticas e pedagógicas, fornecendo uma visão completa de como o tratamento biomédico pode ser agregado a outros tratamentos para que a criança autista ou que tenha outro transtorno de desenvolvimento alcance o máximo de seu potencial.
Queremos mostrar que o Autismo é tratável, e que a recuperação se torna possível com a associação de uma série de intervenções terapêuticas simultâneas o mais precoce possível.
Quem Deve Participar?
Médicos, terapeutas e pais que queiram aprender como tratar o autismo usando o tratamento biomédico e uma abordagem integral de tratamento a criança autista. Esse tratamento já está sendo usado em mais de 90 países do mundo com grande sucesso, e agora você terá a chance de oferecer esperança as crianças autistas.
Será fundamental para pais e terapeutas que tenham vontade de renovar suas esperanças ouvindo palestras de renomados profissionais que já trabalham com o tratamento do Autismo. Este será um encontro introdutório e de divulgação destas novas idéias para os médicos. No futuro haverá um curso médico específico onde profissionais experientes lhes passarão detalhes de como diagnosticar e tratar o espectro autista aos médicos
Quem Somos
Somos um grupo que, com ajuda do Laboratório Great Plains dos EUA (representado pelo sitewww.autismoinfantil.com.br ), deseja divulgar a existência dos tratamentos biomédicos para o Autismo no Brasil. Para isto, iremos nos reunir neste evento, o que dará início a um movimento para a divulgação de alternativas terapêuticas para o autismo. A eficácia do tratamento biomédico já foi comprovada em diversos outros países.
Com a intenção de formar um movimento nacional de conscientização destas opções, além de organizar este evento, pretendemos organizar cursos de formação para médicos e um instituto de pesquisa que agregue a experiência nacional no tratamento do autismo e outros transtornos do desenvolvimento.
Se você já experimentou o tratamento biomédico e gostaria de ajudar na divulgação desse trabalho, por favor indique pessoas que você sabe que precisam de ajuda ou que pode ajudar nesta divulgação. Você poderá estar ajudando centenas de pessoas na sua comunidade, comunicando que o autismo é tratável, e que quanto mais precoce for a intervenção biomédica maior será a esperança de recuperação para estas crianças.
Onde?
Teatro da Universidade Paulista - Campus Indianópolis
Rua Dr. Bacelar, 1212 - Vila Clementino -
São Paulo - SP
04026-002
Tel.: (11) 5586-4000
Ver Mapa Maior >>
CATEGORIA
Até 31 de agosto
Depois de 31 de agosto No Local
INDIVIDUAL
R$250,00
R$300,00
R$350,00
Estudantes e funcionários de ONG e instituições que trabalham com autismo e outros transtornos do desenvolvimento
R$150,00
R$200,00
R$250,00
Sexta-Feira 15 de outubro 2010
HORA TEMA
PALESTRANTE
7:30 - 9:00 Registro e entrega de material
9:00 - 9:30
Abertura do Encontro: Mesa com autoridades e presidentes de associações que trabalham com autismo.
Coordenação da Mesa: Dr. Rogério R. Rita
Integrantes: Luiz Dias (Presidente do Encontro)
Professora Ghislaine Gliosce da Silva (Coordenadora Geral do Curso de Psicologia – Diretora do Instituto de Ciências Humanas da UNIP)
9:30 - 10:30 “ Autismo: mudança de paradigma provoca mudança no tratamento: bases do tratamento integral ”
Dr. Rogério R. Rita -
( Florianópolis, SC)
10:30-11:00 Coffee Break
11:00 - 12:00 “ Tratamento Biomédico: o que é isto? O que muda no atendimento médico da criança autista? Como eu faço? ”
Dra. Simone Pires
(São Paulo, SP)
12:00-12:30
Perguntas aos palestrantes da manhã
Dra. Simone Pires e
Dr. Rogério R. Rita
12:30 - 14:00
RECESSO PARA ALMOÇO
14:00-14:40
“ Resumo das alterações Gastrointestinais do autismo: Bases médicas para intervenção nutricional. ”
Dra. Georgia Fonseca
( Rio de Janeiro, RJ)
14:40 - 15:40
“Dietas no Tratamento do Autismo: Dieta sem Glúten e sem Caseina/ Carbohidrato simples/ Ecológica/ FeinGold/ Antifúngica ”
Nutricionista Priscila Spiandorello (São Paulo, SP)
15:40- 16:10 Coffee Break
16:10 - 16: 50
“ Como implantar a dieta para autismo. ”
Claudia Marcelino - (autora do livro Autismo Esperança pela Nutrição).
(Rio de Janeiro, RJ)
16:50-17.:30 "Homeopatia e autismo" Dra. Georgia Fonseca
( Rio de Janeiro, RJ)
17:30 - 19: 00 “ Mesa Redonda de todos os palestrantes do dia:
Como eu integro tratamento biomedico com tratamento nutricional:
Relatos de experiências.
Respostas das perguntas do dia”
Dra. Simone Pires - (São Paulo, SP)
Dra. Geórgia Fonseca (Rio de Janeiro, RJ)
Dr. Rogério Rita (Florianópolis, SC)
Sábado dia 16 de Outubro 2010
HORA TEMA PALESTRANTE
8:00-8:40 Resumo das alterações Cerebrais do autismo: Bases médicas para intervenção terapêutica.
Dr. Juarez Callegaro
(Porto Alegre, RS)
8:40-9:20 “ Método Padovan aplicado ao autism”
Fonoaudióloga Mariza Riff (São Paulo, SP)
9:20 - 10:00 “ Son-rise: O que é isto? Como funciona?”
Psicóloga Juliana Alves Santiago
(Blumenau, SC)
10:00 - 10:30 COFFEE BREAK
10:30 - 11:10 “ Método ABA: O que é isto? Como funciona no autismo? ”
11:10 - 11:40 "AMA -SP: como ajudar os pais e as crianças autistas" Professora Marli Bonamini Marques - (São Paulo, SP)
11:40 - 12:10 Perguntas palestrantes da manhã.
12:10 - 14:00 RECESSO PARA ALMOÇO
14:00 - 14:40
"Centro Pró-Autista de São Paulo: Uma Porposta Integrativa nos Transtornos Globais do Desenvolvimento: Proposta Multidisciplinar para Tratamento do Autismo. Psicoterapia TED (Terapia de Troca e Desenvolvimento) e Psicoterapia Ramain e Dia-log. "
Psicóloga Maria Clara Nassif
(São Paulo, SP)
14:40-15:20 "Escola para autismo: experiência da Escola Metamorfose de Niterói."
Psicóloga Sandra Cerqueira
(Rio de Janeiro, RJ)
15:20- 16:00 “Inclusão Escolar: desafios da inclusão e educação dos autistas” Dra. Márcia Fleury (São Paulo, SP)
16:00 - 16:30 COFFEE BREAK
16:30-17:10 "O que funciona e o que não funciona no tratamento do autismo: Resumo da literature médica"
Dr. Rogério Rita
(Florianópolis, SC)
17:10 - 18:00
Perguntas e respostas a todos os palestrantes da tarde. Encerramento do evento.
ENCERRAMENTO DO ENCONTRO
Programa sujeto a mudanças sem aviso prévio
Dr. Rogério Rodrigues Rita - Médico DAN! (Florianópolis - SC)
Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina em 1987, fez residência em Clínica Médica no Hospital dos Servidores Governador Celso Ramos em Florianópolis,
e fez especialidade em Terapia Intensiva.
Fez estágio em Medicina Antroposófica na Clínica Tobias em São Paulo, e pós-graduação em Homeopatia na Sociedade Gaúcha de Homeopatia em Porto Alegre. Trabalha em Florianópolis com homeopatia, práticas ortomoleculares e psicossomática e nos últimos 2 anos está usando os tratamentos biomédicos para o tratamento do autismo.
Dra. Geórgia M. de Meneses Fonseca - Médica DAN! (Rio de Janeiro, RJ)
- Especialista em Pediatria, Puericultura, Desenvolvimento Infantil e Sa úde Mental
- Especialista em Homeopatia pelo Instituto Hahnemmaniano do Brasil.
- Especialista em Homeopatia pela Federação Brasileira de Homeopatia.
- Médica Pediatra da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro.
- Membro do Programa Estadual de Homeopatia do Rio de Janeiro
- Formação em Saúde Mental pela Fundação Osvaldo Cruz.
- Pesquisadora em Autismo da Federação Brasileira de Homeopatia.
- Ganhadora do Primeiro Prêmio Orgulho Autista Brasil 2005 na categoria Terapia Alternativa.
- Mãe de Juliana, 8 anos, autista.
- Desenvolvendo pesquisa pela Federação Brasileira de Homeopatia em remédios homeopáticos aplicáveis ao auxílio do desenvolvimento cognitivo-motor de pacientes autistas.
- Tratamento biomédico para autismo
- Autora do primeiro trabalho em autismo e homeopatia usando avaliação reconhecida internacionalmente para autismo.
- "Effect of the Homeopathic Medication on the cognitive ando motor performance of Autistic Children - International Journal of High Dilution Research,v7,issue23, p20-27-June 2008.
- Médica DAN!
Dra. Simone Pires - Médica DAN! (São Paulo, SP)
- Médica formada pela Universidade de Taubaté.
- Especializada em : anestesiologia .
Com pós graduação em :
- Fisiologia médica , pela Faculdade de Medicina ABC
-Anestesiologia pediatrica , pelo Insttituto Cesar Pernetta – Hospital Pequeno Principe
-Tratamento de dor, pela Universidade São Paulo
- Medicina Chinesa , pela UNIFESP- Escola Paulista de Medicina
- Medicina ortomolecular , pela FAPES
- Mestrado pela Unifesp.
- Médica DAN!
Dr. Juarez Callegaro (Porto Alegre, RS)
Juarez Nunes Callegaro é natural de Santiago, RS. Formou-se na Faculdade de Medicina da UFRGS. Durante muitos anos lecionou Teorias e Técnicas Psicoterápicas na PUC-RS. Discípulo de Linus Pauling, duas vezes ganhador do Prêmio Nobel, participou de numerosos congressos e simpósios no exterior, tendo sido aluno do próprio Linus Pauling. Médico psiquiatra e professor de pós-graduação em nutrição cerebral em várias universidades, foi pioneiro em nutrologia cerebral no Departamento de Nutrologia da Associação Médica Brasileira. É professor de psiquiatria ortomolecular no Instituto de Medicina e Psiquiatria Ortomolecular dirigido pelo Dr. Helion Povoa (ex-professor da Harvard) no Rio de Janeiro, sendo também professor em curso de pós-graduação em Psiquiatria Ortomolecular na Universidade Veiga de Almeida (RJ). Em 2006 e 2008 lecionou em cursos de pós-graduação em Medicina Biomolecular na Universidade Moderna, em Lisboa. É médico psiquiatra da Clinice - Centro de Medicina Avançada, no Rio de Janeiro, e atende, por igual, em clínica particular em Porto Alegre (RS) e em Garopaba (SC)
Claudia Mercelino - (Rio de Janeiro, RJ)
Mãe de Mauricio e Ana Luiza. Mauricio tem autismo. Descobriu a partir de 2006 que uma dieta isenta de glúten, leite animal e aditivos químicos poderia ajudar no tratamento de seu filho. Abandonou a profissão de doceira e banqueteira que exercia por 16 anos para implementar um novo ritmo de alimentação em sua casa. Aproveitou a experiência profissional para aprimorar a cozinha sem glúten e fazer produtos mais saborosos do que os existentes no mercado. Esta é a forma que encontrou para ajudar seu filho e outras crianças autistas a terem uma qualidade de vida melhor. É ativista no campo do autismo. Tem um site, o Autismo em Foco, modera o grupo do Yahoo Autismo Esperança, modera as comunidades do orkut: Diário de um autista, Autismo é Tratável, Autismo e Nutrição.
Priscila Spiandorello - São Paulo - (São Paulo, SP)
- Graduada em Nutrição, Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional. -Docente convidada dos cursos de Pós-Graduação em Nutrição Clínica Funcional da VP Consultoria Nutricional/UNICSUL.
- Associada ao Centro Brasileiro de Nutrição Funcional.
-:: Participa de Congressos como Palestrante e presta Consultorias à Revistas e sites em geral.
- Participa como moderadora da comunidade Autismo e Nutrição e Articulista no portal Clube Vida Moderna.
Psicóloga Maria Clara Nassif - (São Paulo, SP)
• Assistente Social e Psicologa Clínica
• Formadora de Psicoterapeutas Ramain e DIA-LOG pela Association Simonne Ramain Internationale
• Membro Titular da Association Simonne Ramain Internationale – Paris – França
• Representante Oficial da Association Simonne Ramain Internationale – ASRI – Paris – França
• Representante Oficial do Institut Simonne Ramain – ISR – Paris – França
• Membro Titular da Associação Brasileira de Psicoterapia
• Diretora Clínica da CARI – Psicologia e Educação – São Paulo - Brasil
• Coordenadora do Curso de Especialização nas Psicoterapias Ramain e DIA-LOG, Área de concentração em Neuropsicologia, Credenciado pelo Conselho Federal de Psicologia – São Paulo – Brasil
• Especialista em Autismo a partir de parceria técnico-científica entre o Centro Pró-Autista – São Paulo e a Universidade François – Rabelais – Tours – França
• Autora do dossier Pré-F do Método Ramain que visa o atendimento em situação grupal de portadores de TGD.
• Coordenadora do Setor de Psicologia do Centro Pró-Autista – São Paulo – Brasil tendo implantado, a partir de um trabalho multidisciplinar:
- protocolos específicos para avaliação qualitativa e quantitativa do desenvolvimento neurofuncional de portadores de Transtornos Globais do Desenvolvimento.
- Terapia de Troca e Desenvolvimento – TED – que busca estimular às funções de base ao neurodesenvolvimento favorecendo a emergência das potencialidades em pacientes portador de TGD.
• Desenvolvimento e Coordenação de Projetos Específicos no Centro Pró-Autista:
- Projeto Psicoeducacional aos Pais, Responsáveis e Cuidadores de portadores de TGD.
- Centro de Atenção Diária aos portadores de TGD.
- Projeto de Inserção no Mercado de Trabalho de Portadores de TGD.
Marisa Riff - Fonoaudióloga - (São Paulo, SP)
- Fonoaudióloga formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), no Curso de Fonoaudiologia em 1978.
- Especialista em Motridade Oral.
- Especialista no Método Padovan.
- Especialista em Síndrome de Down.
- Atua como fonoaudióloga nas Clínicas Padovan desde 1990.
Professora Marli Bonamini Marques - (São Paulo, SP)
- Professora especializada no sistema Montessoriano. Atuou por 20 anos como Coordenadora Geral da AMA, atualmente é Coordenadora de cursos na AMA e presta assessoria para instituições que atendem pessoas com autismo.
Realização
Apoio
I ENCONTRO NACIONAL DE TRATAMENTOS PARA AUTISMO E OUTROS TRANSTORNOS DO DESENVOLVIMENTO : INTEGRAÇÃO DO TRATAMENTO BIOMÉDICO, NUTRICIONAL, TERAPÊUTICO E PEDAGÓGICO
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES “Autismo Infantil”
Fone: 55-(71) 3362-5310 Av. Luis Viana Fillho Nº. 1773, LJ. 59; Paralela - CEP. 41730-101; Salvador, Bahia, Brazil
Internet:www.congressodeautismo.com.br / www.autismoinfantil.com.br E-Mail: autismoinfantil@gmail.com
terça-feira, 27 de julho de 2010
Quando você encontrar uma
pessoa com necessidades especiais
Muitos de nós, tememos fazer qualquer contato com alguém com necessidades especiais, ficamos confusos quando encontramos alguém que é "diferente". Uma pessoa que tem medo de dizer alguma coisa "errada" a uma pessoa com deficiência tende a evitar uma comunicação.
Este mal estar pode ser evitado se nos informarmos e começarmos a interagir com mais freqüência nos espaços sociais: na escola, no trabalho, no lazer, no trabalho e na sociedade.
Grande parte do nosso preconceito está associado a falta de informação a respeito das deficiências de um modo geral, ou melhor dizendo dos nossos pré-conceitos arraigados.
Muitas pessoas não estão conscientes das implicações da deficiência e mesmo a pessoa com necessidades especiais às vezes não tem consciência de suas limitações ou as tem de maneira rígida demais, é importante que todos sejam pacientes e mantenham abertas as comunicações e formas possíveis de acessibilidade.
Quando alguém age de maneira inadequada, é bom lembrar que todo mundo comete erros, gafes, de vez em quando, se acontecer é tentar lidar com a situação com humor e delicadeza.
Aceitar o fato de que a deficiência existe que todos somos seres humanos da mesma espécie, mas com singularidades ajuda a ver o outro como pessoa humana, apenas revelando sua inerência particular.
Fazer perguntas pessoais a respeito da deficiência seria impertinente, enquanto não houver um relacionamento mais próximo, que torna mais natural este tipo de pergunta.
Trate a pessoa portadora de necessidades especiais como uma pessoa saudável. Quando alguém tem uma limitação funcional, isso não quer dizer que a pessoa seja doente. Algumas deficiências não trazem problema de saúde.
Em alguns casos, a pessoa portadora de necessidades especiais pode reagir às situações de um modo não convencional, ou ainda, pode dar a impressão de que não está tomando conhecimento da sua presença.
Lembre-se de que ela pode não ouvir bem, estar assustado, ou ter outra deficiência que afete os movimentos ou atrapalhe e dificulte o contato.
Fale sempre diretamente com a pessoa portadora de necessidades especiais, não com terceiros, por exemplo, um acompanhante ou um intérprete.
Ofereça ajuda se quiser, mas espere que seu oferecimento seja aceito, antes de ajudar. Se a pessoa precisar de ajuda, vai aceitar sua oferta e explicar exatamente o que você deve fazer para ser útil a ela.
Se você não se sentir confiante e a vontade para ajudar fale isso, sem rodeios, todos nos estamos aprendendo.
Quantas pessoas não se constrangem quando encontram um portador de necessidades especiais?
Mas não há motivo para que você se intimide nem tampouco intimide o portador de necessidades especiais.
Basta conhecer sua realidade, informar-se e compreender que ele quer as mesmas coisas que você: exercer seus direitos, ser respeitado, ser compreendido e ser feliz como qualquer pessoa.
Quando você encontrar uma pessoa com
Deficiência Visual...
Se parecer que o portador de deficiência visual está precisando de ajuda, identifique-se e faça-o perceber que você está falando com ele.
Para guiar um portador de deficiência visual, espere que ele segure no seu braço ou indique a maneira que quer ser conduzido; o portador de deficiência visual irá acompanhar o movimento do seu corpo enquanto você vai andando. Para fazer o portador de deficiência visual sentar, guie-o até a cadeira e coloque a mão dele no braço ou no encosto da cadeira, e deixe que a pessoa sente-se sozinha. Avise sempre quando encontrar obstáculos e o oriente sobre a direção esquerda/direita em frente: calçada com buracos, degraus, meio-fio, objetos no caminho, para que ele possa desviar.
Fique a vontade para usar palavras como "veja" e "olhe". Nem você nem o portador de deficiência visual podem evitá-las, já que não existem outras para substituí-las.
Por mais tentador que seja acariciar um cão-guia, lembre-se de que esses cães têm a responsabilidade de guiar um dono que não enxerga. O cão nunca deve ser distraído do seu dever de guia.
Procure falar num tom de voz normal, geralmente as pessoas começam a falar com o portador de deficiência visual como se fosse surdo, aumentando o volume da voz e muitas vezes gritando.
Caso vá a algum lugar que não tenha informações, cardápio, mapa, placas, etc... em Braille ou em letras ampliadas, leia para a pessoa .
Quando for embora, avise sempre o deficiente visual.
Quando você encontrar uma
pessoa com de Deficiência Física
Se a conversa continuar por mais tempo do que só alguns minutos e for possível, lembre-se de sentar, para que você e ela fiquem com os olhos num mesmo nível. Para uma pessoa sentada, é incômodo ficar olhando para cima por muito tempo.
Não se acanhe em usar palavras como "andar" e "correr". As pessoas que usam cadeira de rodas empregam essas mesmas palavras.
Não vá segurando automaticamente a cadeira de rodas. Ela é parte do espaço corporal da pessoa, quase uma extensão do seu corpo. Agarrar ou apoiar-se na cadeira de rodas é como agarrar ou apoiar-se numa pessoa sentada numa cadeira comum. Isso muitas vezes é simpático, se vocês forem amigos, mas não deve ser feito se vocês não se conhecem.
Esteja atento para a existência de barreiras arquitetônicas quando for escolher uma casa, restaurante, teatro ou qualquer outro local que queira visitar com uma pessoa em cadeira de rodas.
Respeite os locais destinados aos portadores de necessidades especiais: como vagas para carros, assentos de ônibus, rampas devem estar com livre acesso.
Caso a pessoa use muletas, acompanhe o ritmo para não tropeçar nelas e ou atrapalhar a marcha da pessoa portadora de necessidades especiais. Procure deixar as muletas a alcance da pessoa ao se despedir ou acomodá-la.
Quando você encontrar
uma pessoa com Deficiência Auditiva...
O portador de deficiência auditiva, usualmente fala, mas de forma diferente, não tem problemas nas cordas vocais, sua voz é mais nasalizada, apresenta uma linguagem. Caso sua perda auditiva for profunda ou severa a linguagem é mais reduzida. Se a perda auditiva for leve ou moderada o uso do aparelho auditivo permite a recepção do som, facilitando o contato.
Fale de maneira clara, distintamente, mas não exagere, não adianta gritar ou fazer gestos rápidos. Use a sua velocidade, a não ser que lhe peçam para falar mais devagar. Use um tom normal de voz, a não ser que lhe peçam para falar mais alto.
Fale diretamente com a pessoa, não de lado ou atrás dela. Faça com que a sua boca esteja bem visível. Gesticular ou segurar algo em frente à boca torna impossível a leitura labial. Quando falar com deficiente auditivo, tente não ficar de frente para a luz (como por exemplo de uma janela); assim fica difícil ver o seu rosto, que vai ficar como uma silhueta na luz.
Se você souber alguma linguagem de sinais, tente usá-la. Se a pessoa deficiente auditiva tiver dificuldade em entender, avisará. De modo geral, suas tentativas serão apreciadas e estimuladas.
Fale com expressão. Como as pessoas deficientes auditivas não podem ouvir mudanças de tom que indicam sarcasmo ou seriedade, muitas delas vão depender das suas expressões faciais, dos seus gestos e movimentos do corpo para entender o que você está dizendo.
Se estiver tendo dificuldade em entender a fala de uma pessoa surda, não se acanhe em pedir que ela repita o que disse. Se ainda assim não conseguir, tente usar bilhetes. Lembre-se de que seu objetivo é a comunicação: o método não importa, pode ser qualquer um.
Quando duas pessoas estão conversando em linguagem de sinais, ou LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais, é muito grosseiro andar entre elas. Você estaria atrapalhando e impedindo completamente a conversa.
Ou tentar brincar, apontar, se quiser aprender esta comunicação geralmente será acolhido de bom grado por eles.
Quando você encontrar
uma pessoa muda e surda...
Algumas pessoas mudas que por algum motivo físico ou não foram estimuladas, preferem a comunicação escrita, algumas usam linguagem em código e outras preferem códigos próprios. Estes métodos podem ser lentos, requerem paciência e concentração.
Talvez você tenha que se encarregar de grande parte da conversa. Tente lembrar que a comunicação é importante. Você pode ir tentando com perguntas cuja resposta seja sim/não.
Se possível ajude a pessoa muda a encontrar a palavra certa, assim ela não precisará de tanto esforço para passar sua mensagem. Mas não fique ansioso pois isso pode atrapalhar sua conversa.
Quando você encontrar uma
pessoa com Paralisa Cerebral...
O portador de paralisa cerebral tem necessidades específicas, por causa de suas diferenças individuais e podem intimidar o contado por sua aparência, gestos e movimentos involuntários.
É muito importante respeitar o ritmo do PC, visto que toda sua dificuldade está na motricidade de seus movimentos, articulações, tônus da postura, etc...
Geralmente ele é mais vagaroso naquilo que faz, como andar, falar, pegar as coisas, etc.
Tenha paciência ao ouvi-lo, pois a grande maioria tem dificuldade na fala.
Há pessoas que confundem esta dificuldade e seu ritmo lento com a deficiência mental, mas são pessoas muito sensíveis e carinhosas.
Não trate o PC como uma “criança” ou incapaz. Ele é capaz de raciocinar e agir como as demais pessoas, apenas a forma que é diferente.
Lembre-se que o PC não é um portador de uma doença grave contagiosa, porque a paralisia cerebral é fruto de uma lesão cerebral, portanto, não é doença e nem muito menos transmissível.
Ajude o PC quando este lhe pedir e, pergunte o que deve ser feito e como. Muitas vezes, ele tem o seu modo de fazer as coisas e a "ajuda" o atrapalha e/ou inibe.
Faça o possível para não olhá-lo com pena ou repulsa. Ele é humano.
As palavras chave para lidar com o PC são: paciência e respeito.
Alguns PC utilizem-se de métodos para conversar, expressar o que desejam através de livros com imagens.
Quando você encontrar uma
pessoa com Deficiência Intelectual...
O portador de deficiência intelectual apresenta um funcionamento da inteligência em nível abaixo da média esperada para a idade, por isso às vezes seu aprendizado é mais lento e apresentam-se mais infantis. Por isso hoje não enfocamos sua deficiência, mas suas competências e habilidades.
A Síndrome de Down é a mais conhecida dentre as deficiências intelectuais que trazem concomitante um déficit cognitivo.
Quando você se deparar com qualquer um dos casos e deseje ajudar sempre pergunte antes: apresente-se, pergunte o nome da pessoa e o que ela deseja.
Os portadores de deficiência intelectual, precisam ser tratados de maneira adequada a sua idade, evitar tratá-los com superproteção, menosprezo e ou usar fala infantilizada.
Os portadores de deficiência intelectual costumam ser comunicativos, carinhosos, agradáveis e expressam o que precisam, algumas vezes podem se sentir constrangidos pelo fato de estarem com um estranho.
Mantenha a conversa o tempo necessário, evitando brincadeiras que venham, constranger o encontro. - Marina Rodrigues - Inclusão Brasil
domingo, 25 de julho de 2010
sábado, 24 de julho de 2010
Tributo à Cesar e à Mãe do cesar nos seus 18 anos
TRIBUTO A CESAR E À MÃE DO CESAR NOS SEUS 18 ANOS!!!
01 de agosto de 2010
Falar do Cesar é vivenciar a Palavra infalível de Deus! Esse espírito puro de criança no corpo de rapaz me remete a muitas lembranças...
Lembro-me do culto em que o Cesinha foi apresentado a Deus. Mimoso, vestido de amarelinho, com a pele muito clarinha e as faces rosadinhas... perfeito e lindo. Nasceu em São Paulo, mas foi apresentado na Igreja Batista Central em Teresópolis. A imagem dele no colo da mãe, cercado pelos avós, naquela manhã de domingo jamais saiu da minha lembrança.
Retornou de S. Paulo para morar em Teresópolis quando estava com quase um aninho, pois a mãe queria ficar perto da família depois da descoberta do problema de saúde do Cesar e dessa data em diante, pude acompanhar mais de perto o desenvolvimento do Cesar. Lindo! Parecia um bibelô de porcelana, tamanha candura!!
Lembro-me com muita clareza e nos mínimos detalhes a luta dessa incansável mãe procurando uma resposta para o caso do Cesar, buscando um milagre, um alento. Quem sabe, uma explicação? Cheguei a acompanhá-la em médicos onde buscava saber o diagnóstico e a cura para o seu filhinho. O tempo ia passando e os problemas do Cesar iam se agravando. Muitas vezes eu perguntei a Deus: por quê?
Ana veio morar perto de mim e o Grupo de Estudos Bíblicos passou a se reunir em sua casa todas as segundas-feiras e ali surgiu uma família em torno do Cesar. Tantos momentos de dor, lágrimas no tapete da sala, súplicas, intercessões e Deus conduzindo, abrindo portas. Cada avanço do Cesar era motivo de louvor e agradecimento e cada recaída do Cesar era motivo de correr para os pés do Mestre.
Nesse cenário, Ana Hilda se destacou como uma verdadeira serva de Deus, mãe amorosa que não media esforços para oferecer ao filho amado todas as condições para um tratamento adequado e o melhor possível. Ela enfrentou todas as crises, ela transpôs tantos obstáculos. É impossível descrever...ao seu lado seus amados pais, irmão Pacheco e irmã Izabel sempre apoiando a filha e o neto queridos, não posso deixar de mencioná-los. Deus os recompensará por tamanho cuidado e amor!
Lembro-me da primeira festinha do Cesar. Ela planejou e fez o melhor que podia. Ela queria registrar tudo. Um dia ela me comentou:
- “eu faço tudo que uma mãe de uma criança considerada saudável faz, eu quero que meu filho tenha o que as outras crianças têm, embora ele não possa aproveitar”. E assim Ana continua fazendo, e assim Ana continua se doando, e assim Ana continua amando e lutando.
Hoje, quando Cesar completa dezoito anos há muito que se agradecer a Deus pelo milagre da vida. Ele tem sido um herói, ele tem superado tantas coisas e hoje eu não pergunto mais a Deus por quê. Ao longo desses anos Ele tem me respondido... o Cesar é obra das Suas Mãos Poderosas. Deus escolhe pessoas especiais como Ana para presentear com um filho especial como o Cesar. Deus não curou o Cesar, não era propósito Dele, mas tem dado a Cesar o conforto de possuir uma mãe como Ana e tem dado a Ana a alegria, a garra que a faz lutar pelo Cesar... e por outras crianças iguais a seu filho. Isso é obra de Deus!!!
Ana e Cesar são tão amados do Pai que Ele concedeu um ao outro. Ela, por sua vez desempenha fielmente o seu papel de mãe amorosa e ele tem sido um filho que luta e vence!!! Há coisa mais linda nesse mundo?
Nesse dia especial quero registrar aqui a minha saudade desse tempo de convivência com essa amada família e dizer que são lindas as lembranças que tenho e maior ainda é a lição de vida que Ana e Cesar me passam. Por isso disse no princípio que a palavra de Deus tem sido vivenciada na vida dessa mãe e desse filho, diariamente e é isso que a faz viva, operante e eficaz – o testemunho dos filhos de Deus – da filha Ana e Deus está feliz com ela!!
Deus abençoe o Cesar!. Que as ricas bênçãos do Pai continuem como chuvas em sua linda vida!
Deus abençoe a Ana a cada dia como tem feito até aqui!!
Com o coração grato da amiga,
Marly
Marly Pacheco
01 de agosto de 2010
Falar do Cesar é vivenciar a Palavra infalível de Deus! Esse espírito puro de criança no corpo de rapaz me remete a muitas lembranças...
Lembro-me do culto em que o Cesinha foi apresentado a Deus. Mimoso, vestido de amarelinho, com a pele muito clarinha e as faces rosadinhas... perfeito e lindo. Nasceu em São Paulo, mas foi apresentado na Igreja Batista Central em Teresópolis. A imagem dele no colo da mãe, cercado pelos avós, naquela manhã de domingo jamais saiu da minha lembrança.
Retornou de S. Paulo para morar em Teresópolis quando estava com quase um aninho, pois a mãe queria ficar perto da família depois da descoberta do problema de saúde do Cesar e dessa data em diante, pude acompanhar mais de perto o desenvolvimento do Cesar. Lindo! Parecia um bibelô de porcelana, tamanha candura!!
Lembro-me com muita clareza e nos mínimos detalhes a luta dessa incansável mãe procurando uma resposta para o caso do Cesar, buscando um milagre, um alento. Quem sabe, uma explicação? Cheguei a acompanhá-la em médicos onde buscava saber o diagnóstico e a cura para o seu filhinho. O tempo ia passando e os problemas do Cesar iam se agravando. Muitas vezes eu perguntei a Deus: por quê?
Ana veio morar perto de mim e o Grupo de Estudos Bíblicos passou a se reunir em sua casa todas as segundas-feiras e ali surgiu uma família em torno do Cesar. Tantos momentos de dor, lágrimas no tapete da sala, súplicas, intercessões e Deus conduzindo, abrindo portas. Cada avanço do Cesar era motivo de louvor e agradecimento e cada recaída do Cesar era motivo de correr para os pés do Mestre.
Nesse cenário, Ana Hilda se destacou como uma verdadeira serva de Deus, mãe amorosa que não media esforços para oferecer ao filho amado todas as condições para um tratamento adequado e o melhor possível. Ela enfrentou todas as crises, ela transpôs tantos obstáculos. É impossível descrever...ao seu lado seus amados pais, irmão Pacheco e irmã Izabel sempre apoiando a filha e o neto queridos, não posso deixar de mencioná-los. Deus os recompensará por tamanho cuidado e amor!
Lembro-me da primeira festinha do Cesar. Ela planejou e fez o melhor que podia. Ela queria registrar tudo. Um dia ela me comentou:
- “eu faço tudo que uma mãe de uma criança considerada saudável faz, eu quero que meu filho tenha o que as outras crianças têm, embora ele não possa aproveitar”. E assim Ana continua fazendo, e assim Ana continua se doando, e assim Ana continua amando e lutando.
Hoje, quando Cesar completa dezoito anos há muito que se agradecer a Deus pelo milagre da vida. Ele tem sido um herói, ele tem superado tantas coisas e hoje eu não pergunto mais a Deus por quê. Ao longo desses anos Ele tem me respondido... o Cesar é obra das Suas Mãos Poderosas. Deus escolhe pessoas especiais como Ana para presentear com um filho especial como o Cesar. Deus não curou o Cesar, não era propósito Dele, mas tem dado a Cesar o conforto de possuir uma mãe como Ana e tem dado a Ana a alegria, a garra que a faz lutar pelo Cesar... e por outras crianças iguais a seu filho. Isso é obra de Deus!!!
Ana e Cesar são tão amados do Pai que Ele concedeu um ao outro. Ela, por sua vez desempenha fielmente o seu papel de mãe amorosa e ele tem sido um filho que luta e vence!!! Há coisa mais linda nesse mundo?
Nesse dia especial quero registrar aqui a minha saudade desse tempo de convivência com essa amada família e dizer que são lindas as lembranças que tenho e maior ainda é a lição de vida que Ana e Cesar me passam. Por isso disse no princípio que a palavra de Deus tem sido vivenciada na vida dessa mãe e desse filho, diariamente e é isso que a faz viva, operante e eficaz – o testemunho dos filhos de Deus – da filha Ana e Deus está feliz com ela!!
Deus abençoe o Cesar!. Que as ricas bênçãos do Pai continuem como chuvas em sua linda vida!
Deus abençoe a Ana a cada dia como tem feito até aqui!!
Com o coração grato da amiga,
Marly
Marly Pacheco
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Anjo deficiente
ANJO DEFICIENTE?
Aquela mãe, aquele pai, aquela avó, aquele avô ansiosamente aguardam o feliz dia do nascimento da criança que certamente virá encher de alegria os dias futuros da família.
Chega esse dia e, com grande surpresa, todos vêem que a pequena criança não é perfeitamente normal. A cada nova observação constata-se uma nova deficiência , talvez por motivos genéticos, talvez por acidente no momento do nascimento, no novo ser que chega ao início de sua vida
A causa não é muito importante e sim as conseqüências que advirão certamente. É o início de uma grande luta que modificará a vida de muita gente, principalmente daqueles que mais junto estarão do novo pequeno ser.
A primeira dificuldade a vencer pelos parentes mais próximos será dominar a rejeição. É óbvio que não se trata de um objeto que se acaba de comprar e se verifica que está com defeito. Aqui é o amor que já estabelecia seus laços entre eles e o neném, antes mesmo do momento do parto e que agora aumenta e se fortalece pela presença. O amor, com seu extraordinário poder, anula a rejeição por completo.
As necessidades especiais da nova criança demandarão um imediato, constante, permanente e difícil aprendizado por parte de todos que dela cuidarão. Será um curso prático inevitável, além do aprendizado técnico que será indicado pelos especialistas das diversas áreas envolvidas.
Nova dificuldade a vencer será a vergonha ( injustificável ) que os familiares venham a sentir diante de seus pares, com crianças perfeitamente normais, nas atividades do dia a dia.
Fisicamente, também terá de haver desenvolvimentos, para suprir as deficiências daquela criança no transporte e em todas as suas necessidades diárias. Essas pessoas que lidam com os deficientes têm de se tornar portanto, fisicamente, intelectualmente, moralmente, e psicologicamente superiores ao padrão humano vulgar, e muito acima daquilo que eram antes das novas atividades assim impostas. Sem muito exagero podemos dizer que serão aprendizes de atletas, técnicos e monges. É muito comum se ver, em frente à ABBR, uma pessoa descer de um ônibus, portando ao colo um deficiente de peso quase igual ao seu próprio peso. Um pai ou uma mãe de nível de instrução primário conversar falando em terapia hiperbárica.
Sofrerão muito, sem dúvida, mas não esmorecerão, porque estarão sempre direcionadas a objetivos bem definidos, e sempre sentirão que seu sofrimento não é maior que o da pessoa assistida. Esta tem de lutar sem ter as armas adequadas, sentindo sempre, publicamente, a deficiência que o destino lhe impôs, não sendo capaz de fazer o que deseja e vê os outros fazerem.
Isto não é uma batalha, mas uma guerra em que há muitas batalhas a vencer. Uma a uma, essas batalhas vão sendo travadas. Umas são vencidas outras não. Pequenas alegrias grandes decepções.
Ao longo do tempo, com auxílio de profissionais capazes e dedicados, a evolução geralmente vai sendo alcançada tornando o deficiente menos deficiente. Em geral, a custa de grande empenho e muito sacrifício, pequenas metas (que para eles são muito grandes), são alcançadas.
Um dia contudo, geralmente já na adolescência, muitas vezes termina a vida sofrida dessas crianças, que como anjos, partem para a eternidade, diante dos olhos tristes de seus responsáveis. Ela se foi...
A sensação é de que tudo foi em vão. Tanto esforço, tanto sacrifício, para no fim nada restar. Quanta coisa aquela pobre criança teve de aprender a custa de muito sofrimento. Quanto nós lhe ensinamos ao longo de trabalhosos anos em que dela cuidamos.
... Mas será que nós fomos mesmo os professores e elas os alunos?
Pensemos no que nós éramos ao início de tudo e no que chegamos a ser. Pensemos em quanto aprendemos ao longo desses anos, em variados campos da evolução humana...
...Não: nós não fomos mestres e sim alunos aplicados. Esses anjos, com seu sacrifício, com seu sofrimento, muito fizeram por nós. Eles nos ensinaram muito e nos transformaram para muito melhor, sacrificando-se muito para atingir esse objetivo.
Deus lhes recompense o sacrifício produtivo.
Será que devemos mesmo chamá-los de Anjos deficientes?
Certamente será muito mais correto chamá-los ANJOS EFICIENTES.
O texto é em prosa mas o tema é poesia
Rio de Janeiro
Creusmar Pereira de Almeida
Aquela mãe, aquele pai, aquela avó, aquele avô ansiosamente aguardam o feliz dia do nascimento da criança que certamente virá encher de alegria os dias futuros da família.
Chega esse dia e, com grande surpresa, todos vêem que a pequena criança não é perfeitamente normal. A cada nova observação constata-se uma nova deficiência , talvez por motivos genéticos, talvez por acidente no momento do nascimento, no novo ser que chega ao início de sua vida
A causa não é muito importante e sim as conseqüências que advirão certamente. É o início de uma grande luta que modificará a vida de muita gente, principalmente daqueles que mais junto estarão do novo pequeno ser.
A primeira dificuldade a vencer pelos parentes mais próximos será dominar a rejeição. É óbvio que não se trata de um objeto que se acaba de comprar e se verifica que está com defeito. Aqui é o amor que já estabelecia seus laços entre eles e o neném, antes mesmo do momento do parto e que agora aumenta e se fortalece pela presença. O amor, com seu extraordinário poder, anula a rejeição por completo.
As necessidades especiais da nova criança demandarão um imediato, constante, permanente e difícil aprendizado por parte de todos que dela cuidarão. Será um curso prático inevitável, além do aprendizado técnico que será indicado pelos especialistas das diversas áreas envolvidas.
Nova dificuldade a vencer será a vergonha ( injustificável ) que os familiares venham a sentir diante de seus pares, com crianças perfeitamente normais, nas atividades do dia a dia.
Fisicamente, também terá de haver desenvolvimentos, para suprir as deficiências daquela criança no transporte e em todas as suas necessidades diárias. Essas pessoas que lidam com os deficientes têm de se tornar portanto, fisicamente, intelectualmente, moralmente, e psicologicamente superiores ao padrão humano vulgar, e muito acima daquilo que eram antes das novas atividades assim impostas. Sem muito exagero podemos dizer que serão aprendizes de atletas, técnicos e monges. É muito comum se ver, em frente à ABBR, uma pessoa descer de um ônibus, portando ao colo um deficiente de peso quase igual ao seu próprio peso. Um pai ou uma mãe de nível de instrução primário conversar falando em terapia hiperbárica.
Sofrerão muito, sem dúvida, mas não esmorecerão, porque estarão sempre direcionadas a objetivos bem definidos, e sempre sentirão que seu sofrimento não é maior que o da pessoa assistida. Esta tem de lutar sem ter as armas adequadas, sentindo sempre, publicamente, a deficiência que o destino lhe impôs, não sendo capaz de fazer o que deseja e vê os outros fazerem.
Isto não é uma batalha, mas uma guerra em que há muitas batalhas a vencer. Uma a uma, essas batalhas vão sendo travadas. Umas são vencidas outras não. Pequenas alegrias grandes decepções.
Ao longo do tempo, com auxílio de profissionais capazes e dedicados, a evolução geralmente vai sendo alcançada tornando o deficiente menos deficiente. Em geral, a custa de grande empenho e muito sacrifício, pequenas metas (que para eles são muito grandes), são alcançadas.
Um dia contudo, geralmente já na adolescência, muitas vezes termina a vida sofrida dessas crianças, que como anjos, partem para a eternidade, diante dos olhos tristes de seus responsáveis. Ela se foi...
A sensação é de que tudo foi em vão. Tanto esforço, tanto sacrifício, para no fim nada restar. Quanta coisa aquela pobre criança teve de aprender a custa de muito sofrimento. Quanto nós lhe ensinamos ao longo de trabalhosos anos em que dela cuidamos.
... Mas será que nós fomos mesmo os professores e elas os alunos?
Pensemos no que nós éramos ao início de tudo e no que chegamos a ser. Pensemos em quanto aprendemos ao longo desses anos, em variados campos da evolução humana...
...Não: nós não fomos mestres e sim alunos aplicados. Esses anjos, com seu sacrifício, com seu sofrimento, muito fizeram por nós. Eles nos ensinaram muito e nos transformaram para muito melhor, sacrificando-se muito para atingir esse objetivo.
Deus lhes recompense o sacrifício produtivo.
Será que devemos mesmo chamá-los de Anjos deficientes?
Certamente será muito mais correto chamá-los ANJOS EFICIENTES.
O texto é em prosa mas o tema é poesia
Rio de Janeiro
Creusmar Pereira de Almeida
Deficiente
"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz".
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.
E "Miserável" somos todos que não conseguimos falar com Deus. ( Extraído)
"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz".
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.
E "Miserável" somos todos que não conseguimos falar com Deus. ( Extraído)
Autismo- Um convite a esperança
Autismo - Um convite à esperança
Diagnóstico precoce e educação intensiva ajudam a mudar a vida da criança autista.
A criança não balbucia uma palavra, não aponta objetos, não olha nos olhos das pessoas. São sinais típicos do autismo, doença que não tem cura e é vista por muitos como uma sentença definitiva. Veronica Bird, 42 anos, brasileira radicada nos Estados Unidos e mãe de um garoto com o problema, também achava que autismo era o fim de tudo. Não acredita mais nisso - e ninguém acreditaria mesmo, ao ver seu filho Ramsey, 7 anos. 'Ele vai à escola, tem amigos, faz esportes, é superamoroso', conta Veronica, ex-atriz que decidiu assumir grandes papéis na vida: cuidar do filho e da Veronica Bird Charitable Foundation, entidade divulgadora do autismo, com escritório também no Brasil, no Rio de Janeiro. Nesta entrevista a CRESCER, ela explica sua visão do problema e conta sua experiência.
Quando você soube que seu filho era autista?
Quando Ramsey tinha quase 2 anos de idade, de repente, ficou diferente: parou de falar, não olhava para mim, parecia totalmente surdo e batia os bracinhos como se fossem as asinhas de um beija-flor. Levei- o a três pediatras e ninguém descobria o que ele tinha. Um desses médicos, porém, achou que Ramsey tinha uma quantidade de secreção anormal nos ouvidos e por isso não escutava. Receitou para ele um antiinflamatório. Depois das primeiras doses, ele disparou a falar. Achei estranho e consultei um médico otorrino, que não encontrou nada no ouvido do meu filho. Aí, fui parar no chefão do setor de pediatria neurológica de um famoso hospital, o Johns Hopkins Medical School. Esse neurologista fez vários exames em Ramsey e diagnosticou o autismo regressivo, uma forma da doença que faz a criança perder habilidades que já tinha. Ele disse que o antiinflamatório que Ramsey havia tomado, chamado prednisona, estava em estudos para o tratamento de crianças autistas, que essa droga as fazia falar. O remédio tinha funcionado no meu filho.
Como você reagiu à notícia?
Chorei muito. Ao mesmo tempo, acho que liguei um piloto automático e comecei a agir. Minha família deu apoio, mas meu marido e a família dele não admitiam o problema. Nos Estados Unidos, tudo que se refere à saúde mental é tabu. As pessoas fazem segredinhos. Eu, ao contrário, decidi aprender tudo sobre autismo e fui constatando que essa doença não é o fim de tudo.
Como Ramsey foi tratado?
Após o diagnóstico, ele passou a freqüentar uma sala de educação especial com outras crianças autistas. E tomou a prednisona por cinco meses. Começou a falar e a escutar. Melhorava cada vez mais. Era a primeira vez que se usava o remédio numa criança com a idade dele, 2 anos na época. Algumas crianças autistas reagem bem a essa droga, mas ela ainda não foi aprovada para o tratamento da doença. Ninguém sabe por que funciona, e o remédio pode ter efeitos colaterais graves e levar à morte. Jamais deve ser tomado sem indicação médica.
O que funcionou mais, o remédio ou a educação especial?
Provavelmente, a combinação das duas coisas. Com os progressos do meu filho, descobri que o autismo é o resultado de uma desordem neurológica que afeta o desenvolvimento do cérebro. Por exemplo, uma criança de 3 anos aprende automaticamente a falar, comprimentar os outros, ir ao banheiro. Se tem autismo, não aprende assim, porque seu cérebro não está se desenvolvendo como deveria. É essencial que ela tenha uma educação especial intensiva, como o Applied Behavior Analysis (ABA) ou o Lovass. São métodos que induzem a uma forma de comportamento. Quando a criança faz o que se pede, ganha uma recompensa. O ABA é utilizado no Brasil pela Associação de Amigos do Autista (AMA) e pelo Centro de Referência e Apoio às Desordens do Desenvolvimento (CRADD). A criança com autismo precisa aprender tudo desse jeito e pela repetição, nem que seja fazendo cem vezes a mesma coisa.
Como está seu filho hoje?
Ramsey não precisa mais de tratamento. Tem limitações mínimas, puramente sociais. Por exemplo, tem amigos, mas nunca inicia uma amizade. Só fala do que interessa a ele, pois não percebe que o outro tem interesses. Mas é um garoto feliz, à maneira dele. Faz tudo sozinho. Estuda, lê e resolve cálculos melhor que outras crianças. Ele e meu outro filho, o Ryan, que tem 8 anos, têm uma professora de português. O Ramsey está aprendendo mais rápido, e o Ryan reclamou. Eu disse a ele: 'Você faz tanta coisa a mais do que seu irmão. Por que ele não pode fazer também?'.
Seu envolvimento com o autismo ajudou seu filho?
Foi tão importante quanto o apoio clínico e educacional. E também o fato de o diagnóstico ter sido precoce e ele ter tido acesso a um colégio apropriado já aos 2 anos de idade. Isso é essencial para a criança autista progredir, pois seu cérebro está se desenvolvendo até os 5 anos. Se todas as crianças autistas tivessem essa chance, muitas delas estariam mil vezes melhor. Se vocês conhecessem meu filho, não perceberiam nada. Tecnicamente, não posso dizer que ele está curado, pois o autismo não tem cura. Mas me dêem o nome de dez pediatras para eu levá-lo a uma consulta e, garanto, todos vão dizer que ele não tem nenhum problema.
Filme da vida real
Veronica Bird registrou em vídeo a evolução do tratamento do seu filho Ramsey. A produção deu origem ao filme The different shades of autism (As diferentes formas de autismo), feito para orientar médicos, pais e psicólogos a reconhecer os primeiros sinais da doença. O trabalho foi aprovado pela academia pediátrica norte-americana, ganhou vários prêmios e tornou-se um recurso adicional de ensino nas escolas de medicina. 'No Brasil, estou buscando uma parceria com o governo federal para reprodução e distribuição do filme em português. Meu objetivo é que, em menos de um ano, ele esteja nas universidades e bibliotecas, com os pediatras e pais', diz Veronica.
Para saber mais:
Fundação Veronica Bird, Avenida das Américas, 700, sala 229, bloco 6, Citta America, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ, CEP 22640-100, Tel: (21) 3803-8080 /3803-7765 /3803- 7145, e-mail vbcf@citta-america.com, www.aheadwithautism.com (com versão traduzida para o português).
Fonte: Revista CRESCER
Diagnóstico precoce e educação intensiva ajudam a mudar a vida da criança autista.
A criança não balbucia uma palavra, não aponta objetos, não olha nos olhos das pessoas. São sinais típicos do autismo, doença que não tem cura e é vista por muitos como uma sentença definitiva. Veronica Bird, 42 anos, brasileira radicada nos Estados Unidos e mãe de um garoto com o problema, também achava que autismo era o fim de tudo. Não acredita mais nisso - e ninguém acreditaria mesmo, ao ver seu filho Ramsey, 7 anos. 'Ele vai à escola, tem amigos, faz esportes, é superamoroso', conta Veronica, ex-atriz que decidiu assumir grandes papéis na vida: cuidar do filho e da Veronica Bird Charitable Foundation, entidade divulgadora do autismo, com escritório também no Brasil, no Rio de Janeiro. Nesta entrevista a CRESCER, ela explica sua visão do problema e conta sua experiência.
Quando você soube que seu filho era autista?
Quando Ramsey tinha quase 2 anos de idade, de repente, ficou diferente: parou de falar, não olhava para mim, parecia totalmente surdo e batia os bracinhos como se fossem as asinhas de um beija-flor. Levei- o a três pediatras e ninguém descobria o que ele tinha. Um desses médicos, porém, achou que Ramsey tinha uma quantidade de secreção anormal nos ouvidos e por isso não escutava. Receitou para ele um antiinflamatório. Depois das primeiras doses, ele disparou a falar. Achei estranho e consultei um médico otorrino, que não encontrou nada no ouvido do meu filho. Aí, fui parar no chefão do setor de pediatria neurológica de um famoso hospital, o Johns Hopkins Medical School. Esse neurologista fez vários exames em Ramsey e diagnosticou o autismo regressivo, uma forma da doença que faz a criança perder habilidades que já tinha. Ele disse que o antiinflamatório que Ramsey havia tomado, chamado prednisona, estava em estudos para o tratamento de crianças autistas, que essa droga as fazia falar. O remédio tinha funcionado no meu filho.
Como você reagiu à notícia?
Chorei muito. Ao mesmo tempo, acho que liguei um piloto automático e comecei a agir. Minha família deu apoio, mas meu marido e a família dele não admitiam o problema. Nos Estados Unidos, tudo que se refere à saúde mental é tabu. As pessoas fazem segredinhos. Eu, ao contrário, decidi aprender tudo sobre autismo e fui constatando que essa doença não é o fim de tudo.
Como Ramsey foi tratado?
Após o diagnóstico, ele passou a freqüentar uma sala de educação especial com outras crianças autistas. E tomou a prednisona por cinco meses. Começou a falar e a escutar. Melhorava cada vez mais. Era a primeira vez que se usava o remédio numa criança com a idade dele, 2 anos na época. Algumas crianças autistas reagem bem a essa droga, mas ela ainda não foi aprovada para o tratamento da doença. Ninguém sabe por que funciona, e o remédio pode ter efeitos colaterais graves e levar à morte. Jamais deve ser tomado sem indicação médica.
O que funcionou mais, o remédio ou a educação especial?
Provavelmente, a combinação das duas coisas. Com os progressos do meu filho, descobri que o autismo é o resultado de uma desordem neurológica que afeta o desenvolvimento do cérebro. Por exemplo, uma criança de 3 anos aprende automaticamente a falar, comprimentar os outros, ir ao banheiro. Se tem autismo, não aprende assim, porque seu cérebro não está se desenvolvendo como deveria. É essencial que ela tenha uma educação especial intensiva, como o Applied Behavior Analysis (ABA) ou o Lovass. São métodos que induzem a uma forma de comportamento. Quando a criança faz o que se pede, ganha uma recompensa. O ABA é utilizado no Brasil pela Associação de Amigos do Autista (AMA) e pelo Centro de Referência e Apoio às Desordens do Desenvolvimento (CRADD). A criança com autismo precisa aprender tudo desse jeito e pela repetição, nem que seja fazendo cem vezes a mesma coisa.
Como está seu filho hoje?
Ramsey não precisa mais de tratamento. Tem limitações mínimas, puramente sociais. Por exemplo, tem amigos, mas nunca inicia uma amizade. Só fala do que interessa a ele, pois não percebe que o outro tem interesses. Mas é um garoto feliz, à maneira dele. Faz tudo sozinho. Estuda, lê e resolve cálculos melhor que outras crianças. Ele e meu outro filho, o Ryan, que tem 8 anos, têm uma professora de português. O Ramsey está aprendendo mais rápido, e o Ryan reclamou. Eu disse a ele: 'Você faz tanta coisa a mais do que seu irmão. Por que ele não pode fazer também?'.
Seu envolvimento com o autismo ajudou seu filho?
Foi tão importante quanto o apoio clínico e educacional. E também o fato de o diagnóstico ter sido precoce e ele ter tido acesso a um colégio apropriado já aos 2 anos de idade. Isso é essencial para a criança autista progredir, pois seu cérebro está se desenvolvendo até os 5 anos. Se todas as crianças autistas tivessem essa chance, muitas delas estariam mil vezes melhor. Se vocês conhecessem meu filho, não perceberiam nada. Tecnicamente, não posso dizer que ele está curado, pois o autismo não tem cura. Mas me dêem o nome de dez pediatras para eu levá-lo a uma consulta e, garanto, todos vão dizer que ele não tem nenhum problema.
Filme da vida real
Veronica Bird registrou em vídeo a evolução do tratamento do seu filho Ramsey. A produção deu origem ao filme The different shades of autism (As diferentes formas de autismo), feito para orientar médicos, pais e psicólogos a reconhecer os primeiros sinais da doença. O trabalho foi aprovado pela academia pediátrica norte-americana, ganhou vários prêmios e tornou-se um recurso adicional de ensino nas escolas de medicina. 'No Brasil, estou buscando uma parceria com o governo federal para reprodução e distribuição do filme em português. Meu objetivo é que, em menos de um ano, ele esteja nas universidades e bibliotecas, com os pediatras e pais', diz Veronica.
Para saber mais:
Fundação Veronica Bird, Avenida das Américas, 700, sala 229, bloco 6, Citta America, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ, CEP 22640-100, Tel: (21) 3803-8080 /3803-7765 /3803- 7145, e-mail vbcf@citta-america.com, www.aheadwithautism.com (com versão traduzida para o português).
Fonte: Revista CRESCER
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